Luanda – O Conselho de Administração da Alfa 5 manifestou nesta quarta-feira, 19, o seu repúdio em relação a um artigo publicado no dia 15 de junho de 2024, no jornal Club K, que alegava a existência de um "clima de turbulência" dentro da empresa.
Fonte: Alfa5
O comunicado destaca que a imagem utilizada pelo jornal é uma "autêntica fraude", supostamente tirada em uma paragem de táxis populares para dar uma falsa ideia de confusão. A empresa convida os interessados a visitar suas instalações na Rua da Missão, n° 74, no Kinaxixi, para verificar a inexistência de qualquer pedonal mostrada na imagem.
Exmo Senhor
Director do Jornal Club K
Refa No050/CA.Alfa 5/2024
Luanda, 19/07/2024
Assunto: Direito de Resposta ao artigo sobre Alfa 5, publicado em 15/06/2024 Exmos. Senhores,
No transacto dia 15/06/2024 foi publicado no vosso jornal uma matéria sobre a Alfa 5. Prevalecendo-nos do direito de resposta que nos assiste, solicitamos que ao presente texto seja dado o mesmo destaque que mereceu o artigo supra.
Quanto ao referido texto se nos oferece esclarecer o seguinte:
Começamos por expressar a nossa perplexidade, decepção e indignação pelo facto, lamentável, de não nos terem ouvido nem tão pouco aos sindicalistas que, segundo o articulista, são os protagonistas do suposto “clima de turbulência”, que se vive na empresa, os quais poderiam confirmar ou não a existência do aludido clima, os quais, aliás, não nos ocorre terem pedido a “cabeça” da administração nem nos últimos 5 anos.
No que concerne ao artigo em si, se nos oferece dizer o seguinte:
Nunca se viu um texto eivado de tantas (!) mentiras juntas, para tentar convencer os distraídos e os leitores incautos, certamente com fins inconfessos.
Pois, o artigo, do princípio até ao fim, é um chorrilho de “fake news”.
Com efeito, não há nenhum clima de insatisfação na Alfa 5. Está toda a gente estupefacta com o teor calunioso do articulista. Parece que alguém está interessado em desestabilizar a empresa com fins inconfessos.
Se não, vejamos:
Falsa imagem - A imagem que acompanhou o artigo é uma autêntica fraude, porquanto foi tirada numa qualquer paragem dos taxis populares, vulgo “azulinhos”, de que o articulista se serviu para dar a falsa ideia da suposta confusão que reina na empresa.
A empresa situa-se na Rua da Missão, no 74, e fica na entrada do Largo do Kinaxixi.
Partindo da Mutamba, subindo em direcção ao Kinaxixi é o último edifício, Rés-do chão, do lado direito, na esquina da entrada no Largo do Kinaxixi.
Assim, desafiamos a quem for amante da verdade a deslocar-se até lá onde poderá confirmar que junto da Alfa 5 ou nas suas imediações mais próximas, não existe nenhuma pedonal que se vê na referida falsa imagem e juntamos a imagem real, verdadeira, da Alfa 5.
Inexistência de “clima de turbulência” ou de caos - O que se disse acima, sobretudo o recurso à falsa imagem, prova, de forma inequívoca, que na empresa não existe nenhum clima de turbulência. De contrário, o mal intencionado articulista teria, pelo menos, colhido declarações dos sindicalistas e não teria necessidade de recorrer a uma falsa imagem para ilustrar a inexistente confusão ou suposto caos que só existe na cabeça dele.
O articulista, com a ânsia, o stresse e a avidez de tomar as rédeas da empresa, perdeu totalmente as estribeiras ao ponto de começar a imaginar fantasmas de caos. A pressa e o nervosismo tomaram conta dele e de tal sorte que escreveu, sem qualquer pudor, um artigo pejado de inverdades, do princípio ao fim.
Chegada da actual gestão em 2023 - Outra mentira descarada. A actual gestão foi eleita em 2019 e cujo mandato teria terminado em 2022, caso tivesse sido eleita outra gestão.
Como o poder não pode cair na rua, a actual equipa continuará a exercer plenas funções até à tomada de posse da nova gestão.
Sublinha-se, portanto, que se a actual gestão for substituída será por vontade dos accionistas que são livres de eleger ou não quem lhes aprouver. Não o será por causa dos trabalhadores que supostamente, pediram a “cabeça da administração”.
Operações diamantíferas - É falso que a Alfa 5 faz operações diamantíferas. O seu objecto consiste na prestação de serviços de segurança às empresas, como CATOCA, que se dedicam à exploração de diamantes, garantindo que não haja garimpo nas respectivas áreas que lhes foram concedidas.
Falta de diálogo com os trabalhadores e despedimentos abusivos - Outra falsidade do articulista.
Outrora, é que havia falta de diálogo com os trabalhadores e despedimentos abusivos porque estes não ousavam recorrer de tais medidas. Pois, a empresa era gerida de forma musculada.
Hoje, os trabalhadores ganharam consciência dos seus direitos e passaram para o extremo oposto. Isto é, dos que são despedidos disciplinarmente muitos deles recorrem com ou sem razão, na esperança de que possa haver algum acordo de reconciliação posterior com a entidade empregadora.
Ignorância pela administração do Caderno reivindicativo dos trabalhadores - Mais uma Fake News !
As Comissões sindicais da empresa foram sempre recebidas pela actual Administração e os cadernos reivindicativos têm sido sempre alvo de negociações. Qualquer sindicalista, se quiser ser honesto, pode confirmar tais factos.
A título meramente exemplificativo, em 2020, os sindicalistas solicitaram 50% de aumento salarial e da negociação resultou um aumento de 45% do salário de base.
Não conhecemos qualquer outra empresa de Segurança, e não só, que tenha feito um incremento tão elevado como o da Alfa 5, em pleno período da pandemia COVID-19 ! Este ano, por iniciativa da Administração, houve um incremento record, inédito, sem precedente, na ordem de 100% do salário-base, já implementado no transacto mês de Maio.
Perante estes factos, que são indesmentíveis, nenhum trabalhador tem moral ou força anímica para corroborar as aleivosias do articulista cuja imaginação maldosa é fértil.
Veicular notícias falsas de fio a pavio, como as do texto do articulista, inventar o caos e um “clima de turbulência” inexistentes, das duas, uma: ou é sintoma de mente doentia, a carecer urgentemente de internamento num Hospital psiquiátrico ou é dor de cotovelo porque a actual gestão encontrou a empresa numa situação de quase falência. Pois, arregaçou as mangas e meteu mãos à obra: fez o saneamento da empresa, pagou cerca de seicentos milhões de Kwanzas de dívidas à Segurança Social que herdou da gestão anterior, regularizou vários anos de salários em atraso de cerca de 1500 trabalhadores no activo, resolveu centenas e centenas de processos que pendiam no Tribunal de Trabalho de salários em atraso de ex-trabalhadores.
Hoje, como a Alfa 5 recuperou o prestígio no mercado, já está a ser alvo de cobiça por parte de muito boa gente.
Conclusão: comportamentos como o do articulista é que mancham o prestígio e o bom nome da Alfa 5.
Com os melhores cumprimentos.
O Presidente do Conselho de Administração
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Firmino Ipanga