Luanda - A mitologia grega é uma fonte inesgotável de conhecimentos e sabedoria. Serve-nos de lição para a vida. Uma das lições de que gosto é a fábula de Narciso. Reza a lenda que a vaidade excessiva ditou o seu final trágico. Narciso viu o seu reflexo na água. Ficou encantado pela sua própria beleza. Apaixonou-se por si mesmo. Resultado: Acabou por morrer nas margens do rio quando percebeu que o seu afecto não era correspondido. Assim nasceu aquilo que hoje conhecemos como narcisismo.

Fonte: Club-k.net

Espelho meu, espelho meu: Acaso conheces um “auxiliar do Titular do Poder Executivo (TPE) com os mesmos tiques que os de Narciso? “Conheço, sim senhor” - respondeu o espelho que tenho diante de mim. Trata-se - prosseguiu o espelho em discurso directo - do senhor que atende pelo pelouro das Telecomunicações, Tecnologias de Informação e Comunicação Social (MINTTICS).

Decerto que quem o promoveu para o cargo não conhece o “Princípio de Peter”. O promovido, este, muito menos. O homem é um ex-FAPLA-Povo. Um “outsider” da Comunicação Social. Está a ver fumo. Não percebe patavina do sector que (des)comanda. É um menino da zona da Madame Bergman do Bairro Popular. Foi da OPA. Participava dos “Circulos de Interesse”. Nesta condição visitou as instalações da Rádio Nacional de Angola (RNA) e concedeu uma breve entrevista. Isto aconteceu em Mil Novecentos e Troca o Passo. O TPE entendeu que esse era o requisito indispensável para eleva-lo para o cargo de ministro.

Sejamos honestos! O resultado não tem sido dos melhores. O homem é o pior de todos os ministros que lideraram o Departamento ministerial da Comunicação Social. Quer controlar o Conselho Nacional de Comunicação Social (CNCS), o Sindicato dos Jornalistas Angolanos (SJA) e a Comissão da Carteira (CCA). Recusa-se a emitir passaportes de serviço para os jornalistas. O ministro é um estorvo para a classe. É um empata-samba. Só o TPE é que ainda não sabe.

Em termos de competência é…zero! Em termos de arrogância, filho alheio, não nos deixa mal. Estamos bem neste domínio. A sua arrogância leva à conclusão de que o homem está numa ingente luta para conseguir um “pente” para a sua escalvada e reluzente cabeça quando ao sol. É a cofiar o seu grisalho bigode e com a cara de quem chupa muito limão que se recusa a emitir passaportes para os jornalistas. Mesmo com os constragimentos que cria aos profissionais, “cara dele tipo nada”. E o TPE a pensar que está tudo a correr de feição no MINTTICS.

O orgulho e a arrogância arrogantemente arrogante vão ditar num futuro próximo (que a maioria dos jornalistas faz votos que seja breve) a sorte do actual auxiliar do TPE no MINTTICS. Quem responde neste momento pela Comunicação Social é, de uma vez por todas, uma adversidade para solução dos problemas que afligem a classe jornalística angolana. Que o TPE tome nota e as medidas cabíveis!