Luanda - Ah, a política angolana! Esse autêntico teatro de sombras onde, em vez de debater ideias, muitos preferem puxar tapetes – esquecendo-se, claro, de que podem cair juntos. Sabotar um adversário político em Angola deveria ser uma ciência exacta, mas a mediocridade de certos actores transforma essa prática numa tragicomédia de erros, com direito a escândalos mal montados, dossiês vazios e, claro, o famoso “atira e depois vê no que dá”.
Fonte: Club-k.net
A sabotagem, quando bem executada, é uma arma letal. Mas, aqui, muitas vezes, é feita de forma tão desastrada que o sabotador acaba exposto ao ridículo. É o clássico tiro no pé – ou melhor, a granada no bolso.
Sabotagem Mal Planeada: Quando a Incompetência Supera a Estratégia
Os exemplos abundam! Quem não se lembra daqueles que tentaram destruir a reputação de rivais políticos lançando acusações sem provas, apenas para ver o próprio nome envolvido em escândalos ainda maiores? Ou dos iluminados que boicotam projectos de interesse público apenas para prejudicar adversários, esquecendo-se de que o povo, mais cedo ou mais tarde, percebe o jogo sujo?
E há aqueles que sabotam dentro do próprio partido! O sujeito sobe na estrutura política puxando os outros para baixo, mas, quando chega ao topo, percebe que está sozinho – e sem apoio para se sustentar. Resultado? Cai com estrondo.
A sabotagem política em Angola frequentemente esquece uma regra básica: o povo não é tão ingénuo quanto alguns gostariam. As redes sociais, a imprensa alternativa e até o tradicional boca-a-boca fazem com que as tramoias mal feitas sejam rapidamente desmascaradas. E, quando isso acontece, quem deveria ser o mestre da estratégia acaba por virar piada nacional.
O Preço da Incompetência
Enquanto nos bastidores políticos de países com uma governação mais sólida a sabotagem pode até ser uma ferramenta estratégica, em Angola ela muitas vezes resulta em três cenários desastrosos:
1. O sabotador é descoberto e queima-se publicamente. (Agora, precisa de uma nova estratégia para limpar a própria imagem.)
2. O país perde com paralisações, desorganização e projectos cancelados. (O povo agradece o atraso no desenvolvimento.)
3. O alvo da sabotagem sobrevive e sai fortalecido. (Nada melhor do que um mártir para galvanizar apoio popular.)
E, no fim, o sabotador ainda tem a audácia de se perguntar por que perdeu a eleição, o cargo ou a influência.
Conclusão: Se For Para Sabotar, Pelo Menos Seja Inteligente
A política é um jogo de xadrez, mas, em Angola, muitos jogam damas… e mal. Se a sabotagem não for bem pensada, torna-se um espectáculo de incompetência, com direito a memes e gargalhadas. O problema é que, enquanto certos políticos brincam de minar uns aos outros, quem realmente sofre é o povo.
Então, fica o aviso aos aspirantes a maquiavélicos: se for para sabotar, pelo menos tenham a decência de o fazer bem feito. Caso contrário, preparem-se para assistir ao próprio enterro político – com direito a um velório sem coroas de flores… e ainda a reclamar da pá que usaram para cavar a própria cova.