Lisboa - A Sonangol esta a adoptar medidas destinadas a prevenir a fuga de informação interna que migram para círculos que lhe são alheios. A direcção de finanças (DF) e a de Auditoria e controle Interno (DACI) tencionam avançar com uma medida ao qual os seus funcionários passarão, assinar um “termo de compromisso” para po-los submissos ao regulamento daquilo que entendem ser "segredo de estado" da empresa.
Fonte: Club-k.net
Proibida a distribuição de correios que não pertence à empresa
A medida segundo justificação habilitada nasce depois de terem notado informações da empresa a irem parar em relatórios econômicos (Interno e externo). A Sonangol procura enveredar por medidas de prevenção quanto a ocultação das suas contas ou a sua política de bônus anual que favorece os seus altos funcionários (Administradores, directores ou chefes de secção) e a personalidades a eles conotadas. (Por exemplo, nos Estados Unidos havia bancos que mesmo estando em falecia não deixaram de pagar bônus fabulosos aos seus gestores).
No sentido de incutir o espírito de sigilo dentro da empresa, foi criado uma rede interna de distribuição de documentos (despachos, comunicados e etc), ao qual os funcionários ficam proibidos de partilhar ou distribuir a terceiros ou em fóruns distanciados da petrolífera estatal.
Foram notados igualmente que o passatempo de alguns funcionários era distribuir email privados. Em Junho passado, circulou nos email da empresa, uma noticia que os trabalhadores retomaram do site do Club-K que dava conta de um cenário de crispação entre dois administradores Francisco Maria e Baptista Sumbe, que estavam a incompatibilizar-se devido a alegadas interferências nas suas respectivas áreas de competência.
Em reação a estes tipos de circulação de email, a Sonangol Pesquisa e Produção, sob alçada de um administrador Mateus Brito, emitiu um circular proibindo o uso dos seus recursos de mensagens electrónicas para “discriminação de qualquer tipo, promoção e distribuição de material que não pertence à empresa nem em contexto nem conteúdo tal como pornografia, religão, política, material para ganho pessoal comercial ou financeiro, anedotas e chain letters.” Foram advertidos que “As mensagens electrónicas podem ser reveladas para efeitos jurídicos e são admissíveis em tribunais, como evidência, por isso devem ser escritas com este objectivo em mente”. O Departamento de Sistema e Aplicações e Departamento de Segurança de Informação incumbidos na vigilância foram orientados a dar assistência a casos de eventuais duvidas quanto ao assunto.
No seguimento da política do sigilo e outras de prevenção, foram introduzidos na Sonangol quadros habilitados proveniente s dos Serviços de Inteligência de Segurança de Estado que passaram a trabalhar em regime de “comissão de serviço”. A Sonangol aparentemente inspirada no modelo das petrolíferas americanas, acolhe um gabinete de segurança, que tem a missão de assegurar o novo edifício construído com padrões de inteligência e outras missões de preservação ou protecção da instituição. O director do gabinete de segurança é Rui Batalha, um quadro oriundo do Sinfo e com vasta experiência (Fez parte do primeiro grupo de angolanos treinados por instrutores cubanos na Contra Inteligência Militar , ainda ao tempo de Agostinho Neto). Fazem ainda parte deste Gabinete, uma chefe de segurança patrimonial, Marisa e um chefe de analise e pesquisa, identificado por “Cabinda”.