Lisboa - O Presidente José Eduardo dos Santos redobrou a atenção que presta a Costa do Marfim. Nas últimas semanas passou a ser posto ocorrente diariamente com informações postas a disposição por uma equipa de militares angolanos que a chancelaria militar da embaixada angolana na Costa do Marfim acolhe.
Fonte: Club-k.net
900 mercenarios angolanos em Abdjan
No seguimento da crise que assolou aquele país, a Chancelaria militar angolana em Abjan ganhou competencias de um “desk de Inteligence” destinado a por corrente o presidente angolano. O “desk” é chefiado pelo brigadeiro Nassone João, o adido militar e nele fazem parte dois majores e um assistente militar.
Durante a quadra festiva, a equipa de informadores não foi autorizada a deslocar-se a Luanda, a fim de poderem acompanhar de perto a situação pos eleitoral. O embaixador angolano Gilberto Lotucuta foi autorizado a viajar a Luanda tendo regressado a Abjan, a 4 de Janeiro. Das apreciações que o “desk” fez chegar a presidência angolana elucida que “só uma negociação entre as duas partes ira tirar a Costa do Marfim da crise que enfrenta”. Os mesmos descrevem a situação como “tranquila”, porém, com registro de algumas “escaramuças” .
De recordar que em finais do ano passado teriam aportado através do Porto de San Pedro, na Costa do Marfim um contingente de 900 elementos “não civis” que se supõem serem originários de Angola. Pouco tempo depois, funcionários das Nações Unidas e membros da sociedade civil naquele país denunciaram haver mercenários angolanos a guardar o palácio presidencial do presidente cessante Laurant Gbabdo. As denuncias coincidiu com uma deslocação a Luanda de um conselheiro de defesa de Lourant Gbabdo que levou uma mensagem ao presidente José Eduardo dos Santos. Na seqüência das acusações o regime angolano divulgou um “violento” comunicado negando o envido de mercenários aquele país tendo acusado a comunidade internacional de empurrar a Costa do Marfim para um conflito.
Entendidos na matéria, acreditam que Angola não terá “de facto” enviado soldados das FAA, mas sim elementos de empresas privadas de segurança ou proteção civil ligadas a membro do regime, da linha do general “Ndalu” e Antonio José Maria. O envio de militares das FAA, envolveria aprovação do parlamento e outros procedimentos.