Lisboa – António José Ribeiro, o novo Presidente do Conselho de Administração das Edições Novembro (entidade que tem a tutela do Jornal de Angola) faz gosto de iniciar o seu mandato dando prioridade a formação de quadros com realce aos das delegações províncias com cursos a serem ministrados em Luanda.
Fonte: Club-k.net
Renovação do contrato de Arthur Queiroz
Para breve vai deslocar-se a Luanda, um grupo constituído por cinco formadores espanhóis conotados a “Unidad Editorial” que num período de dois anos irão dar formação jornalística em torno da estrutura redactorial, jornalismo de investigação e outros.
A atenção que José Ribeiro faz transparecer em torno dos quadros das províncias e suas respectivas actividades faz parte de uma iniciativa que visa dar maior impulso na produção noticiosa regional e alargar a distribuição/circulação da publicação em municípios com maior movimento administrativo.
No seu circulo profissional, há considerações invocando o passivo nas províncias herdados dos seus antecessores. Há nas províncias a questão monolítica das suas direcções, concretamente casos de directores províncias que se encontram a mais de 20 anos no posto. (Exemplo: O director do J.A em Benguela, Jaime Azulay, e no Namibe Baptista Marta estão a mais de 18 anos no cargo). Em 2009 José Ribeiro teria tentado fazer algumas alterações tendo nomeado um novo director das Edições Novembro no Kwanza Norte, Silvino Fortunato Paulo em substituição de Isidoro Natalício que ocupava o cargo desde a fundação do Jornal de Angola. Teria também nomeado um novo director do JA na Huila, Estanislau Costa.
A delegação do Jornal na província em Malange debate-se pela a ausência de instalações condignas. O governador Boaventura tenciona ceder um espaço para a construção da futura direcção provincial do diário publico. Na delegação provincial da Lunda-Sul há falta de condições laborais. Estão desprovidos de uma linha para internet obrigando os jornalistas a virarem se por si.
Nomeações nos órgãos de direcção
Para a sede em Luanda, José Ribeiro tem na agenda a previsão de avançar dentro de dias com nomeações nos órgãos de direcção. Logo após a sua ascensão ao cargo de PCA sofreu pressão para centrar-se apenas na liderança do conselho de administração transferindo o posto de DG do Jornal de Angola para um outro quadro.
O nome que estava a ser citado como favorito ao cargo de director geral, era o do responsável pela área de Marketing e Publicidade das Edições Novembro, António Ferreira “Aleluia”. A importância que davam ao nome de António Ferreira era o facto de ser veterano e ter recentemente concluído uma formação em comunicação social. Nos sectores partidários que faziam referencia ao assunto chegou a fazer-se o reparo de que o Jornal de Angola era a única empresa de media publica dirigida por um não licenciado.
De acordo com dados actualizados, o assunto da nomeação de um DG para o Jornal de Angola foi ultrapassado nas ultimas semanas. Numa reunião interna, realizada a 21 de Janeiro, o PCA José Ribeiro deu garantias que não iria transferir as funções de DG do J.A para outro quadro mantendo-se ele em regime de acumulação.
Renovação do contrato de Arthur Queiroz
José Ribeiro tenciona também renovar o contrato de trabalho do luso-angolano, Arthur Queiroz como consultor do seu gabinete. O contrato de trabalho de Queiroz termina a 31 de Janeiro. Queiroz que diz-se licenciado em filosofia na Europa é uma das figuras que pouco goza de aceitação interna na empresa. Tem sido prejudicado pelo seu caracter de difícil relacionamento. É o principal animador dos editorias publicados no jornal e igualmente da identificada linha editorial partidarizada do Jornal de Angola.