Lisboa - O caso do poeta angolano Fredolyn e do Rapper Brigadeiro 10 Pacotes (na foto) que nas ultimas semanas desdobraram-se numa campanha contra elementos do Serviço de Inteligência Militar (SIM) esta a ser associado a devolução de um apartamento que foi entregue aos mesmos a margem da campanha das eleições de 2008.
Fonte: Club-k.net
Por causa de um apartamento
Ambos foram contactados para ajudar a campanha do MPLA, com o compromisso de apoiar o partido no poder e ao mesmo tempo denegrir a UNITA, partido ao qual estavam ligados. Como oferta receberam dinheiro, viatura e um mobiliado apartamento no bairro nova vida (que não foi posto em seus nomes). No ano passado escutaram rumores de que o apartamento tinham um outro dono, o que os levou a arrendar o imóvel a um cidadão brasileiro.
Em paralelo, o SIM decidiu receber-lhes o apartamento, e face a condição de que estava sub-alugado, esta instituição de Inteligência decidiu devolver ao brasileiro o valor do dinheiro da renda correspondendo ao que este cidadão deu poeta e ao rapper. Os dois jovens foram de seguida convocados por um colaborador direito do Chefe do SIM, general José Maria informando-os que aquele oficial superior queria que os dois jovens devolvessem o dinheiro que eles tiveram de devolver ao inclino brasileiro mas sem sucesso por parte dos dois jovens. Fredolyn e 10 pacotes entraram em pânico tendo recorrido a Radio Despertar e a sites na Internet denunciando que estariam a ser alvos de perseguição.
Pareceres habilitados, em meios que convivem com os dois jovens descartam que tenha havido ameaças contra os dois e encaram os seus alaridos como instrumento de distração de forma a não serem contactados para devolver o dinheiro que devem pagar ao general José Maria.
As denuncias do rapper acontecem numa altura em que ele esta prestes a por no mercado uma obra discográfica com criticas ao regime do MPLA e ao general José Maria.
De recordar que na véspera das eleições de 2008, o rapper teria acusado um oficial do SIM, Filomeno Peres de o querer raptar tendo a UNITA lhe dado proteção e acomodação nas suas instalações em Viana. Momentos depois esteve próximo a extinta FpD. Foi responsável pela recolha de assinaturas deste partido na província de MalanJe para que pudessem concorrer as eleições legislativas daquele ano. No fervor da campanha, o rapper teria cobrado USD 200 000 a FpD a troco do seu envolvimento na campanha eleitoral por este partido. As negociações não surtiram efeito visto que estava ao mesmo tempo a negociar com elementos da Inteligência Militar para que apoiasse o partido no poder.