Lisboa – Informações que circulam em sectores da UNITA dão conta que, Isaías Samakuva, terá orientado os dirigentes e membros do seu partido para evitarem juntar-se a qualquer manifestação que venha ocorrer em Angola para que não sejam alvos de armadilhas.
Fonte: Club-k.net
Para não serem vitimas de armadilhas
De acordo com relatos internos, o “inner circle” de Isaías Samakuva suspeita que as autoridades podem aproveitar as manifestações convocadas por um movimento desconhecido para dizer que foram convocadas pela UNITA a fim de provocar sentimentos de revolta na população e por sua vez esta condenar o partido do “Galo Negro”.
As desconfianças da UNITA de que o regime angolano tenciona fazer algo contra si, surgiram logo após circularem em Luanda relatos advertindo que as forças policias irão reagir com fogo a semelhança do que aconteceu no fim de semana passado em Kinshasa, onde o Presidente Joseph Kabila matou um grupo de manifestantes tendo alegado que era uma tentativa de “Golpe de Estado”.
Das alegadas informações de difícil confrontação, apresentam prováveis cenários dentre as quais uma suposta emboscada contra o deputado e SG da UNITA, Abilio Kamalata Numa. Alega-se que a emboscada poderia ocorrer na sua aldeia no Huambo ou na estrada nacional 120 Luanda-Huambo orquestrando um suposto acidente. Tais ventilações coincidem com informações que dão conta do destacamento para o Huambo de 16 operacionais idos Cabinda.
As desconfianças da UNITA são de um m modo geral alimentadas com outras informações que insinuam pretensão de se prender o maior numero possível de dirigentes seus dos órgãos de base, e outros sinais a saber:
- Circulação de uma suposta lista de membros do "Galo Negro" a serem melindrados dentre os quais, um coronel na reserva André Chinjamba que funciona no gabinete de Estudos e Pesquisas e Analises (GEPA) da presidência da UNITA.
- SMS enviada aos utentes da UNITEL dizendo que o SG da UNITA, Kamalata Numa pretende retomar a guerra em Angola.
- Desdobramento das FAA para o Bailundo e outras comunas (Bimbe, Hengue, Luvemba, Lunji e Alto Hama) para reprimir focos de concentração de manifestantes ou desmobilizados alimentando suspeitas de que o regime aproveitaria as manifestações como álibi para reprimir opositores internos.
De recordar que as manifestações convocadas em Angola foram marcadas para dia 7 de Março tendo sido convocada por um movimento anônimo na internet para pedir a saída do presidente José Eduardo dos Santos que esta no poder a mais de 30 anos.