Problemas na UNIVERSIDADE PUBLICA KATIAVALA BWILA, BENGUELA.


Benguela - O Club-k.net recebeu dezenas de cartas de estudantes ligados a Universidade Katiavala Bwila  na província de Benguela. Na sua maioria os subscritores alegam que os problemas internos daquela instituição alastrou-se depois da saída do antigo reitor Paulo de Carvalho, a quem gostariam de ter de volta. O ex- reitor notabilizou-se por  ter declarado combate contra a corrupção naquele centro de formação culminando com o seu afastamento. Segue na integra a carta mais recente.


Fonte: Club-k.net


"A semana passada, vimos com bons olhos, a posição da Reitoria da Universidade Publica Katiavala Bwila, em Benguela ao publicar uma lista de mais de 100 estudantes de diferentes cursos expulsos, depois de um inquérito que encontrou irregularidades no processo de matrículas dos candidatos para o ano lectivo 2011. Neste inquérito foram encontrados estudantes a estudar que no exame de admissão tiveram notas negativas e outros até tiveram mesmo, notas vergonhosas (4) - (2,5) e (1) Valor, há ainda aqueles que não fizeram inscrição e nem fizeram prova de admissão, mais lhes foi permitido a matrícula e estavam a estudar! Enquanto nós, tendo nota positiva na pauta, nos foi negado o acesso, mesmo escrevendo para a direcção a reclamar.

 

Com isso, muita gente começou a contestar na praça pública e a sentir a falta da antiga direcção do Reitor, Paulo de Carvalho (agora compreendemos, que este, foi substituido, porque não admitia os esquemas a muito instalados na instituição e combatia a corrupção).

 

 Voltando a direcção actual , se por um lado achamos positivo a atitude da nova reitoria na expulsão dos estudantes visados, por outro pensamos que falta completar acção ou seja é hora também de corrigir os erros. Esses mais de 100 estudantes só entraram porque alguém ou alguns lhes facilitaram o caminho, como também entraram a custa do lugar daqueles que verdadeiramente mereciam estar, por isso, deve agora a reitoria convocar todos aqueles candidatos que foram injustamente colocados de fora e por direito merecem estar a estudar.

 

 Deve também a Reitoria instaurar outro inquérito " verdadeiramente independente" para apurar quais são os decanos, professores e funcionários que andam neste esquema fradulento. Queremos também ver os seus nomes publicados e devidamente sancionados.

 

 Deve ainda a reitoria, estender o inquérito aos cursos de economia, direito, informática e outros.


 Queremos acreditar na reitoria, por isso, esperamos que continue a limpeza pois a mais por limpar, desde as provas de admissão, a forma de apuramento, a forma de apreciar os requerimentos das reclamações, indeferindo candidatos com notas para entrar em detrimento de outros. Há de facto muito mais, para ver, porque só foram expulsos alguns enquanto outros foram protegidos e continuam a estudar para isso, basta ter coragem e sensibilidade para corrigir as injustiças que foram feitas a candidatos que tendo notas para entrar estão de fora. Por isso, esperamos ser convocados para ocupar o nosso lugar.

 

A tolerância ZERO, precisa chegar a Universidade Publica Katiavala Bwila, em Benguela."