Namibe - As autoridades governamentais da província do Namibe reagiram a uma ameaça de manifestação  dos professores culpando o Ministério das Finanças em Luanda pelos atrasos no processo de reconversão das suas carreiras.


Fonte: VOA


O Director Provincial do Namibe de Educação Pacheco Francisco, lamentou os atrasos mas disse que  a maqnifestação não é a via mais aconselhavel para a solução do problema. «Eu não sou apologista que os problemas sejam resolvidos por via de manifestação.Todos os professores têm conhecimento de que o problema de reconversáo de carreira não depende da Provincia, fizemos o que deviamos fazer», esclareceu.

 

Pacheco reconheceu que há professores que em 2008 actualizaram seus processos e muitos destes, não foram inseridos.


«Claro que isto, cria certo descontentamento, quando colega ha que, procederam entrega da documentação no mesmo dia e uns foram inseridos e outros não», afirmou.


O responsável do sector de educação na província do Namibe exortou as entidades de Luanda a ajudarem a resolver o problema que, segundo disse, poderá prejudicar os esforços do Governo da Província que visam imprimir dinâmica na qualidade de ensino que se pretende em Angola e em particular na provincia do Namibe.

 

«Não é bom e nem é salutar, ver colegas da mesma carteira, colegas com o mesmo nível académico, uns a ganhar bem e outros a ganhar menos," disse ele.

 

"isto, para nós constitui preocupação porque voce como responsavel vai exigir dele que dè o maximo de si quando há esta desparidade de salarios», acrescentou.

 

Além de duzentos professores efectivos que reclamam salário justo  e  ameaçam sair a rua no proximo dia 29, outros professores em regime de colaboradores, também no ensino médio também ameaçam aderir á manifestação por não receberem salários há catorze meses .

 

Pacheco Francisco nenviou para Luanda já há dois meses um funcionário do sector de finanças de educação para desbloquear o problema de reconversáo de carreira docente, subsidios dos professores  colaboradores, directores de escolas e outras lideranças, mas até agora sem sucesso.