Lisboa - O Presidente José Eduardo dos Santos decidiu dar seguimento das suas férias, na Ilha do Mussulo, onde deverá ficar por duas semanas. Num cenário incomum, JES optou por estar incomunicável.
Fonte: Club-k.net
Não quer se incomodando por ninguém
A península do Mussulo acolhe uma casa de praia do Chefe de Estado (com campo de tênis no seu interior) que esteve submetida a obras de restauração. A mesma esta localizada numa zona perpendicular a orla que da para o museu da escravatura.
A decisão de passar as férias na Ilha do Mussulo foi uma opção de última hora, em resposta a alteração da agenda precipitada pelo incidente de na Sexta-feira (28), quando o reator do avião que levava-lhe para China pegou fogo, em conseqüência da entrada de um pássaro.
A bordo do avião, foram registradas anomalias. JES que estava sentado do lado de uma das janelas, teria também sentido dificuldades por parte dos pilotos em transmitirem-lhe o que se estava de facto a passar. Após terem lhe dito que tinham a situação controlada, JES sugeriu que se fizesse um QRF, regressando ao terminal militar, onde fica a sua aeronave. Ficou muito abalado pelo sucedido e dia seguinte foi visto na Ilha de Luanda, para dias depois ter se mudado para o Mussulo.
O Presidente da República encontrava-se no avião com a esposa e fazia parte da viagem o general Manuel Vieira Dias “Kopelipa” que raramente vai ao exterior com o Chefe de Estado.
A aeronave que os transportava foi alugada pela Casa Militar a uma empresa francesa por efeito de problemas que a frota presidencial observa. Logo após ao sucedido, surgiram reparos questionando as medidas de precação das autoridades na prevenção de aparecimento de pássaros no perímetro do aeroporto Internacional de Luanda.
O caso esta a ser encarado, como conseqüência de negligencia tendo em conta que a poucos anos atrás, as autoridades compraram um aparelho sofisticado que emite sons que espantam as aves que atrapalham as operações de pouso e decolagem. O Equipamento é inaudível ao ser humano, mas as aves são sensíveis ao barulho. Em alguns países que não dispõe do aparelho, recorrem ao método tradicional através do uso de falcões que afugentam as aves menores. (Desde Setembro de 2011, o aeroporto de Joinville, no Brasil passou a usar o falcão-Robo)
O surgimento de pássaros e garças no perímetro do aeroporto de Luanda, é analisado em meios que estudam o assunto como reflexo de surgimento de entulhos de lixo (não recolhidos), que terão atraído as aves.