Luanda - Serve esta nota para informar que o Clube dos Angolanos no Exterior (Club-K) considera ter havido um lapso numa recém noticia publicada pela agência angolana "ANGOP" em que atribui a esta redacção autoria de uma matéria dando conta de destruição de uma fabrica de cimento por parte de trabalhadores grevista na província do Kwanza- Sul.
Fonte: Club-k.net
O Club-K esclarece que em nenhum momento reportou ou reproduziu algo do gênero pelo que recusa que seja destratado pela ANGOP.
A matéria em que ANGOP se refere foi publicada pela emissora Voz da America (VOA) e assinada pelo seu correspondente naquela província de nome Mateus Júnior conforme pode se ler no site desta emissora e é a eles que a agência angolana deve repudiar.
Nesta ordem de idéia, o Club-K aconselha a ANGOP a retificar a sua noticia apresentando desculpas públicas pelos transtornos causado a imagem desta portal junto aos seus leitores.
Assinado pela redacção do CK
Segue, entretanto, na integra a matéria avançada pela ANGOP crucificando o Club-K.
Polícia repudia informação sobre destruição da fábrica de cimento
Sumbe - O segundo comandante provincial da Polícia Nacional no Kwanza Sul, subcomissário Mário Luís, repudiou, quinta-feira, na localidade do Cuacra, uma informação posta a circular na Internet, através do site “Club-K”, reportando a destruição da fábrica de cimento em construção por trabalhadores expatriados da empresa ETA ,que se encontram em greve.
Em declarações à imprensa, o subcomissário considera a informação como "falsa", visto que os grevistas não destruíram a fábrica como está a circular a informação na Internet.
Esclareceu que no dia sete de Maio de 2012, cerca de 400 trabalhadores da ETA exigiram ao patronato o pagamento do subsídio de horas extras e vistos de saída nos seus passaportes, tendo em conta que muitos deles terminam o seu contrato.
Sublinhou que face a esta situação, os grevistas decidiram marchar até a cidade do Sumbe, para apresentar as suas revindicações ao Governo Provincial, cuja marcha foi impedida durante o trajecto.
Explica no entanto que os trabalhadores enfurecidos decidiram regressar a fábrica, tendo se dirigido ao refeitório e aos seus dormitórios para retalhar os colegas que não aderiram a greve.
Mário Luis adiantou que como retaliação os grevistas incendiaram 11 motorizadas de seus colegas e a destruição de vidros dos dormitórios e de duas viaturas.
Segundo o subcomissário, a fábrica encontra-se intacta sem nenhum vestígio de destruição e com a protecção das forças policiais.
“As nossas forças vão continuar no local para salvaguardar as infra-estruturas em construção e dos responsáveis da ETA”, frisou o subcomissário.
As obras de construção da fábrica de cimento FCKS iniciaram em 2009, com o seu término previsto da primeira fase para Setembro deste ano, num investimento de mais de 200 milhões de dólares americanos.
(FIM)