Luanda - Foi flagrada na manifestação da UNITA, realizada sábado em Luanda, uma voluntaria  do regime que terá agido no sentido de contabilizar o numero de apoiantes que afluíram ao local da actividade política.


Fonte: Club-k.net

Diz ter comprado a camisola nos meninos de rua

A denuncia partiu da universitária Albertina Francisca Feijó relatando que a  militante do MPLA infiltrou -se na manifestação convocada pela UNITA, “para desinformar os militantes do seu partido, dizendo que havia só 1500 pessoas na manifestação de Luanda, felizmente as imagens contrariam tudo, o tempo de desinformação dos angolanos já passou, não está mais na moda”.


“Espero que a UNITA fique atenta, aparecerão muitos infiltrados como ela, mesmo para criar confusão. Que fique anotado. O seu nome: Celeste Celinha. Esta foto é só para reforçar, anterior dá melhor detalhes”, disse.

No entender de Albertina Feijó “Os 3 Militantes do MPLA que se fizeram presente com a Camarada Celina Celinha, conseguiram constatar "in loco" que a UNITA não quer guerra, não faz confusão, no fundo dos seus corações gostariam de integrar na oposição, mas isto só no dia do voto”.


“Eu já havia alertado, gritem viva o MPLA, mas no dia das eleições votem na oposição, é uma maneira de protestarem pelas 1 milhão de casas, mais de 1 milhão de empregos, energia do Ngove que não vem até hoje, e muitos outros atropelos, vinguem-se do vosso partido por meio dos votos camaradas, só facto de participarem na manifestação da UNITA demonstra urbanidade por parte da oposição, pensem bem”, aconselhou

Através de um espaço que reúne adeptos do MPLA, no facebook, a acusada confirmou a sua presença como testemunha ocular,  na manifestação revelando que obteve a camisola nas mãos dos meninos de rua.


De acordo com as suas próprias palavras “Está camisola comprei nos meninos  que  estavam na manifestação da UNITA  no valor de 200 kwanzas,  diziam eles cota compra que nós não somos da UNITA  e nunca seremos” disse acrescentando que “A UNITA  atirava camisolas a todos os meninos que  encontravam nas ruas de Luanda”.


Embora o caso de Celeste Celinha aparenta  ter  sido de diversão, importa referir que em  Dezembro  de 2011,  a UNITA fotografou um operativo do SINSE que estava no seu congresso  disfarçado como delegado. As imagens foram mantidas em arquivo.