Luanda -  O MPLA organizou, no dia do aniversario do seu presidente, José Eduardo dos Santos, 28 de Agosto, a visita de cerca de 400 jovens ao município de Cacuso, a mais de 70 quilómetros a oeste de Malanje. Entre o grupo de jovens encontravam-se estudantes dos cursos de licenciaturas em ciências da educação da Universidade Lueji A’NKonde, membros das Forças Armadas Angolanas (FAA), dos órgãos do Ministério do Interior, das organizações filiadas ao Conselho Provincial da Juventude e empresários locais.


*Ezequiel Fragoso
Fonte: Club-k.net


A visita serviu para os presentes testemunharem a inauguração da fazenda Pedras Negras, na comuna do Pungo Andongo, naquele município, pelo ministro da Agricultura, Desenvolvimento Rural e Pescas, Afonso Pedro Canga, e pelo governador provincial de Malanje, Boaventura da Silva Cardoso.


O empreendimento, pertença da GESTERRA, Sociedade Anónima – Gestão de Terras Aráveis, poderá produzir, segundo o seu director de projectos, Carlos Paim, “cerca de 22 mil toneladas de milhos, cerca de seis toneladas de feijão e seis mil toneladas de soja” anualmente, na parte reservada à produção agrícola dos dez mil hectares da fazenda.


A empresa chinesa CITIC Constrution foi a construtora da fazenda, que poderá criar três mil empregos directos e indirectos, de acordo com o ministro Afonso Pedro Canga. O empreendimento congrega um laboratório com quatro valências, entre as quais cultura de tecidos e fisiologia vegetal, agro-química e solos, fitopatologia e análise de qualidade de produtos finais, uma sala de formação com 60 lugares, dormitórios para 260 trabalhadores internos, quatro casas protocolares, três refeitórios e uma zona destinada à actividade administrativa da fazenda.


“Eu gostaria de apelar aos jovens que encontrem nesta fazenda e noutras oportunidade para realizarem sua vidas, quer como trabalhadores, mas também quer como empreendedores”, disse o ministro da Agricultura, Desenvolvimento Rural e Pescas, Afonso Pedro Canga quando foi informado por Boaventura da Silva Cardoso da presença de jovens que saíram da cidade de Malanje.


No entanto, o brilho do novo empreendimento contrastou fortemente com as condições da viagem de comboio desde Malanje a Cacuso. O percurso (gratuito para os 400 jovens), apenas se iniciou uma hora depois da hora prevista para o início da viagem e fez-se acompanhar de um intenso odor fétido proveniente dos WC’s do comboio.


A viagem foi de comboio da capital provincial a Cacuso (de borla), com um mau cheiro que saia dos WC´S mal tratados, com sinal multimédia avariado e um som aterrorizador que saia dos altifalantes para anunciar que a marcha deveria começar em pouco tempo depois de mais de uma hora de atraso.


Estacão de Cacuso/fazenda Pedras Negras foi o primeiro ponto impostos para esperar mais outras duas horas, tudo porque havia mau tempo na região do aeroporto de Capanda e o ministro da Agricultura, o PCA da GESTERRA, SA e outros da caravana foram obrigados a aterrar no aeroporto da cidade de Malanje.

 

Os jovens com o vice-governador para o sector económico, António David Dias da Silva a cabeça apreciaram a altitudes que separam a ponte da barragem de Capanda e a albufeira, assim como da mesma em relação as comportas.


 viagem com fome a mistura começou a ter pouco interesse porque o MPLA queria apenas convencer que o governo construiu uma hidroeléctrica que não fornece sequer cinquenta por cento de energia eléctrica a província de Malanje, onde apenas partes da sede provincial e do município de Cacuso o produto dá a sua graça.


“Votar certo” e no “Número Dois” a linguagem utilizada (por quem? Quem disse isto?) no trajecto guiou a juventude que apanhou a primeira boleia de comboio a receberem esclarecimentos superficiais na fazenda Pungo Andongo e Biocom, onde o estrangulado programa confundia a hoje de trabalho dos operários e dos excursionistas.