Luanda - Diferente dos elogios da União Africana, SADC e da CPLP sobre o sucesso da realização das eleições gerais em Angola estão organizações e personalidades da sociedade civil angolana.
* Coque Mukuta
Fonte: VOA
Elias Isaac também que os relatórios das missões de observação eleitoral não espelham a verdade dos factos, por não terem andado o suficiente em Angola.
“As pessoas confundem floresta e árvores, não há floresta sem as árvores,”disse
Para Isaac e as pessoas estão a dar opiniões sobre pormenores que não conhecem.
“Os observadores estão a dar as suas opiniões mas infelizmente não foi desta vez, que angola teve um processo credível,” acrescentou.-
Para o responsável da Open Society a sociedade civil angolana já havia alertado sobre os riscos deste processo. Isaac entende ainda que já eram previsíveis os resultados estrondosos, pelas manobras como o processo foi articulado
“As eleições de sexta-feira, 31 de Agosto foram eleições que muitos de nós já prevíamos o que seriam; nós já prevíamos que as eleições estavam a ser preparadas para produzir estes resultados, disse.
“ Só estamos a admirados que os resultados não foram assim astrónomos dando uma fraude de 90%” acrescentou.
Já o docente Universitário Fernando Macedo disse que a Comissão Nacional Eleitoral violou sistematicamente as leis que conduziram o processo.
“A comissão nacional eleitoral no meu ponto de vista é um órgão administrativo que violou sistematicamente várias leis e isto é grave deve ser criticado e a CNE deve assumir as suas responsabilidades,” disse
“Quanto às eleições eu sou de opinião que elas não podem ser consideradas justas” frisou.