Luanda - O capital do Fundo Soberano de Angola (FSDEA) será reforçado nos próximos anos, não só com a venda de crude mas também através do reinvestimento dos proveitos obtidos. Para isso, os investimentos terão uma lógica de rentabilização máxima, afirma José Filomeno dos Santos, um dos três administradores do FSDEA.

Fonte: Sapo

O filho do presidente José Eduardo dos Santos, também conhecido por ‘Zenú', adianta ainda que as apostas do FSDEA serão analisadas com base nos méritos individuais e quaisquer parcerias com empresas estrangeiras terão que obedecer a critérios que garantam o "maior retorno".

O fundo soberano arranca com cinco mil milhões de dólares. Qual são as projecções de reforço da dotação do fundo?

O valor provavelmente aumentará no futuro, porque o fundo continuará a ser alimentado pelas receitas da venda de barris de petróleo. E em adição, os rendimentos obtidos com os investimentos realizados também vão contribuir para o crescimento do capital do Fundo.

Quais são as áreas prioritárias de investimento do novo fundo?

Estamos a analisar sectores a nível regional, e nesse âmbito identificámos os grandes sectores de interesse. Vamos assim apostar numa estratégia de infra-estruturas e na construção de unidades hoteleiras. Mas qualquer decisão de investimento só será feita se receber aprovação política.