O cidadão, denunciado pelo próprio pai que o descobriu a ter relações sexuais com o cadáver, cuja identidade não foi divulgada, confessou à polícia nacional ter perpetrado esta acção por não ter uma esposa ou namorada com a qual podia se envolver sexualmente.
 
“A minha esposa abandonou-me em meados do mês de Agosto.  Eu não consigo ficar sem uma mulher para ter relações sexuais, daí ter tomado esta decisão de desenterrar um cadáver”, confessou.

Declarou ainda ter pernoitado em duas ocasiões com o cadáver. “Desenterrei o corpo na madrugada de sexta-feira e só no domingo é que o meu pai soube e me queixou”.

Negou ter tido qualquer motivação de índole tradicional para cometer o acto. “Tive apenas necessidades de ter relações sexuais e nada mais, não sou nenhum maluco ou feiticeiro”, afirmou.
 
Esta acção, a primeira do género, foi considerada pelo regedor adjunto do município de Ekunha, Maurício Kapalika, um acto bárbaro e merecedor de punição.

“O cidadão em causa não apresenta problemas de demência, pelo que deve ser punido, mas, antes de mais, é necessário que se encontrem as pessoas que, supostamente, o aconselharam e o ajudaram a desenterrar o corpo”, desabafou.
 
As autoridades religiosas do município desconhecem, no entanto, qualquer ritual que justifique o sucedido.
O corpo foi achado em estado de putrefacção com o cidadão sobre o mesmo.

Fonte: Angop