CARTA ABERTA AO CLUB-K

LUO – SMCC - SOCIEDADE MINEIRA CAMAGIA CAMAGICO – EMPRESA DE EXPLORAÇÃO DE DIAMANTES,

Falar concretamente da situação que neste momento esta mergulhada a LUO, até faz pena. Porque os nossos gestores são ruins, os trabalhadores continuam vivendo até ao momento vários problemas de atrasos de salários há mais de três meses, porque os nossos directores são culpados, só pensam neles e suas famílias, não estão interessados na boa gestão da Sociedade bem como na boa produção. Ora vejamos! Como é possível a empresa estar a travessar situação extrema, como eles alegam, e os Directores e Administradores, terem todos os subsídios, bilhetes pagos para toda a família em primeira classe, combustível para as suas residências, rendas de casas, o equivalente a USD 5 000,00 na loja de frescos junto agência dos Emirates, tudo pago pela Sociedade Luo, servem-se dos motoristas da Empresa para fazerem trabalhos particulares para as suas esposas e familiares a troco de nada (sem uma única remuneração salarial no final do mês) a empresa acumula dívidas e não estão preocupados, porque eles não estão preocupados Meus Senhores: agora vejamos: Como irá a Sociedade Mineira LUO gozar de saúde financeira, com estes gastos desmedidos a favor da Administração que usufruem de bons salários que só serve para poupança eos gastos a empresa chama a si esta responsabilidade.

A PCA Dra Catarina Pereira, que é a pessoa que nos devia dar todo apoio, tem as mesmas práticas, ou seja, hoje está nas mãos deles, porque lhe fazem todo o trabalho e ainda por cima lhe dão de comer dos mesmos roubos.

Os Directores, financeiro e Geral, respectivamente , Adamou Mefira de nacionalidade camaronesa e José Botelho, portuguesa, deixam-nos com a impressão que trabalham mais tempo fora do país do que cá dentro. O Sr: Trevol de nacionalidade Sulafricana, que também se sente dono da empresa, faz e desfaz a coberto dos últimos dois directores.

Nós os mais lesados e desgraçados achamos que devemos alertar aos accionistas da LUO, a preocuparem-se com os roubos e com os nossos salários. Pensamos que os directos e Administração do Luo deveria prestar contas no Tribunal de Contas e correremm com as empresas Auditoras que são suas associadas, que finjem fazer auditoria ao LUO.


Vejamos como são justificados alguns roubos; a menos de um ano compraram maquinas que hoje estão paralisadas sem hipótese alguma de concerto no mercado, quando eles foram alertados para não fazerem tal aquisição, e a sra PCA não detêm esta informação, porque não vai a mina, só orienta tudo a distância é uma pessoa pouco ligada a politicas sociais não quer saber dos trabalhadores para nada, a empresa tem refeitório, e a maioria dos trabalhadores confecionam a sua alimentação nos quartos, porque as refeições ali confecionadas pelo cozinha libanesa que seus sócios pensam que somos obrigados a comer a comida feita por eles e nós achamos que não tem qualidade nenhuma.

De realçar que a relação entre os Directores estrangeiros, PCA e trabalhadores é péssima, nem um cumprimento sequer nos conseguem dar, hoje em pleno seculo XXI, ainda se registam comportamentos desta natureza onde o executivo e o nosso Presidente clamam por resgates de valores morais, cívicos e ética. Agora perguntamo-nos aonde estão estes valores nestes responsáveis, que só levam avida a maltratar trabalhadores e matar a mingua famílias, meus senhores. É porque somos disciplinados e não queremos por de rastos o nome da Patria que nos viu nascer e crescer senão teríamos saído também como os outros pelas ruas da cidade a faze greve, se eles nunca lhes faltou o salario até a Dra Lucilia Baptista esposa do Secretário de Estado de Hotelaria e Turismo que nunca lá põe o pé nem trabalha, tem os seus salários em dia, auferindo mês USD 12 000,00 e com todos os subsídios.

Na área de engenharia trabalha o Sr. Português de nome Manuel Santos que mal percebe de engenharia e aufere um charudo salário de cerca de USD 11 000,00, tendo um desonesto contrato o faz usufruir de uma viagem de dois em dois meses a sua terra natal. Outra situação desagradável, trata-se de três sobrinhos a trabalharem nas oficinas como mecânicos, todos estes com um salário equivalente a USD 4 000,00 e outro sobrinho de nome Nkoa Muamede com cargo de responsável de pagamento aos fornecedores da empresa auferindo um salario equivalente a USD 5 000,00 e que também goza de três em três meses uma viajem para os Camarões com todos os subsídios para além do salario.

O advogado da Empresa de nome António Cambundo , deixa a Empresa cometer infrações muitas vezes indo contra os trabalhadores, a exemplo do caso do trabalhador Lucas André, que teve um acidente de trabalho, com problemas sérios cardiovascolares, foi despedido sem dó nem piedade, alegando que o mesmo estava embreagado, o que não corresponde a verdade. O trabalhador está sempre lá, e, é abandalhado, nem lhe querem dar a indemnização a que tem direito.Temos muitos casos no Gabinete Jurídico, que se fossem levados a tribunal a LUO, perderia a causa, só assim não acontece porque a Empresa disponibiliza uma verba para o referido advogado corromper os advogados de outra parte, para atenuar as coisas.


Agora interrogamo-nos, como é que há salário para eles e para nós não. Assim sendo apelamos a todas entidades que lerem esta carta a aconselhar os Directores e PCA da LUO a mudarem de postura e reverem a nossa situação e não voltarem a nos dar uma carta de despedimento colectivo, invocando falta dinheiro porque a empresa não goza de boa saúde financeira e aconselhar a PCA a ir buscar quadros nacionais capazes de levar a LUO a bom porto e não estrageiros que só estão a levar as nossas riquezas para os seus países.


APELAMOS AO EXECUTIVO PARA TIRAREM DA LUO TODOS OS ESTRANGEIROS BEM COMO A DRA CATARINA PEREIRA QUE OS APOIA.
Luanda, 15 de Outubro de 2013 O colectivo de trabalhadores