Esta publicação retoma a sugestão feita recentemente pelo presidente angolano em relação às modalidades de eleição do Presidente da República por sufrágio universal e pelo parlamento.

O «Angolense» faz desta matéria chamada de capa, onde o articulista escreve que a revisão constitucional tem limites que não podem ser ignorados, em circunstância alguma, não podendo este argumento ser levado em conta.

«Lançada campanha «Desafiando o Silêncio», jornalistas unem-se contra a violência sobre a mulher».

Este título está relacionado com o recém-criado Fórum de Mulheres Jornalistas que procura lutar contra a violência sobre a mulher e como última chamada de capa diz «Projecto terra avança no reconhecimento dos direitos dos camponeses».

Sobre o assunto, o periódico refere que depois do Huambo, onde os camponeses estão a ser agraciados com títulos de reconhecimento da posse de terra, o movimento continua a ganhar corpo no resto do país e, neste caso, estão a falar da província da Huíla, onde este projecto está a ser desenvolvido.

O semanário «A Capital» traz esta semana como grande manchete «Solução de cartola», onde se sugere que, vinda do nada, a Nova Democracia começa agora a dar que falar. A este propósito o jornal interroga-se se isso será por mérito próprio ou por traz disso existe alguma jogada política para tirar partido da situação.

Trata-se da quinta força política mais eleita nas eleições legislativas e cujo presidente é Quintino Moreira, recentemente recebido por figuras ligadas ao poder e também no Palácio da Cidade Alta.

 

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O jornal «A Capital» lembra ainda que foi Quintino Moreira que, em declarações prestadas a este jornal, defendeu a ideia avançada pelo presidente na última reunião do Comité Central do MPLA, de que as eleições poderiam ser decididas por via parlamentar.

«A Capital» traz nuances daquilo que defende Quintino Moreira e que agora está a ser objecto de estudo e análise por parte do MPLA e da mais alta instância do país.

«Sebem passou mal» é o título da matéria que está relacionada com o homem do «Kuduro» que ficou dois dias na cadeia da segunda esquadra. Trata-se do jovem extravagante e que todo o mundo conhece como animador de espectáculos que, por desacato às autoridades, acabou por permanecer na cadeia onde saiu depois do julgamento sumário do qual foi absolvido por inconsistência de provas.

«A liga das cunhadas assassinas» é o título que sustenta uma matéria que tem a ver com o assassinato de um indivíduo por três cunhadas.

Com o subtítulo «Encomendaram a morte do marido da irmã» o articulista dá conta que depois dos maus tratos a que o marido submetia a esposa, esta agastada com a situação, arregimentou três irmãs que mataram o marido à pancada. Esta matéria revela o grau de criminalidade que anda por esta Luanda e pelo país por arrasto.

O «Cruzeiro do Sul» tem para a edição número 54, dois títulos:
«Quem vota no presidencialismo» à propósito das últimas declarações do Presidente da República em relação ao sistema de eleição do presidente a ser utilizado no país.
O músico Bangão anunciou para o ano que a sua reforma da música. Em declarações a este jornal afirmou que depois do lançamento do seu último disco em Janeiro de 2009, ficará fora dos palcos, para realizar outros sonhos que foram adiados.

«O Novo Jornal» tem como manchete «Em Janeiro a gasolina vai custar oitenta Kwanzas». Segundo este semanário luandense, depois de congelar durante algum tempo o preço dos combustíveis a Sonangol prepara-se para aumentar para o dobro o preço dos combustíveis, uma medida cuja aplicação tinha sido projectada para antes das eleições mas que acabou, por este motivo, por ser adiada.

«Obtida a vitória eleitoral nas eleições legislativas, o MPLA que dirige o governo sente-se agora em condições para gradualmente subir os preços de alguns produtos», lê-se no «Novo Jornal».

«Eleições presidenciais novas cartas no baralho» é outro título deste semanário onde o autor sugere que a oposição rejeita a eleição do Presidente por voto indirecto ou seja pelo parlamento. A oposição acusa mesmo este procedimento de inconstitucional.

«O Novo Jornal» tem ainda como chamada de capa uma entrevista com o primeiro ministro de Cabo Verde.

«Na rota da revolução da tecnologia» é a manchete sobre economia que encerra os grandes título do «Novo Jornal».

No «Semanário Angolense» a grande manchete tem a ver igualmente com as declarações do Presidente da República na reunião do Comité Central do MPLA a que dá como título «Para a eleição do Presidente da República”, onde se sugere que cidadãos reagem com incredibilidade à afirmação do líder do MPLA segundo a qual existia em Angola uma corrente que defende a eleição do Presidente da República por via do sufrágio indirecto.

Em reacção o jornal escreve que o jornalistas Ismael Mateus disse que não via «sinais de partida» enquanto que o jurista Fernando Macedo manifestou-se favorável ao sufrágio universal.

Ainda em relação a esta matéria o jornal estampa «Quintino Moreira, líder da Nova Democracia, a boca de aluguer do PR». Segundo o «Semanário Angolense», este homem é que foi habituando as pessoas a esta inovação na política que seria a eleição do presidente por sufrágio indirecto, dando algumas entrevistas. Para o «Semanário Angolense», Quintino Moreira está a fazer o mesmo papel que já fez Anália Pereira que havia sugerido a separação das eleições legislativas e presidenciais, modalidade que acabou por ser eleita para o país.

«Pitra Neto e MPLA, um mandato e nada mais». Segundo a matéria que suporta este título, Pitra Neto honrou a palavra e ao fim de um mandato de cinco anos, como ele mesmo prometeu, deixou a vice-presidência.

Segundo este jornal, ele também não se estava a sentir muito bem porque pessoas do círculo do presidente estavam a meter-se com ele e avança nomes como o do chefe da Casa Militar do Presidente da República, general Helder Vieira Dias «Kopelipa».

Depois da saída de Carlos Feijó, refere o jornal, o antigo vice-presidente ficou sem nenhuma muleta o que o levou a partir mesmo deixando vazia a cadeira que foi ocupada por Roberto de Almeida.

« Diga lá senhor António Coelho, quem é que anda por aí a espalhar o Vírus do Sida?» é o título de uma matéria que recupera as palavras do secretário-executivo da ANASO- Rede de Organizações de Serviços do Sida, que desde há alguns anos ameaça ter uma lista de seropositivos, em número de cinquenta, entre generais, ministros, estudantes universitários e jornalistas, que vão infectando outras pessoas de forma dolosa.

O jornal diz que o tempo já passou e até hoje não se decidiu a publicar tal lista, voltando a fazer muito recentemente as mesmas ameaças.

«Para o bem ou para o mal a companhia de bandeira foi apanhada de calças na mão» é o último grande título título do «Semanário Angolense» que retoma a crise da companhia aérea de bandeira que não tinha visão estratégica, não estava preparada para receber a nova frota e quando foi banida da União Europeia também não contava.

Fonte: VOA