Lisboa – Um elemento que se alega pertencer ao aparelho de segurança de Angola foi apanhado e agredido pela população em Viana na noite do dia 19 de Maio, quando procedia a  uma operação subversiva naquela zona.

 Fonte: Club-k.net/Central Angola

Apanhado durante uma operação subversiva

Tudo aconteceu quando três supostos  agentes da segurança,  colocavam cartazes, nas ruas de Viana,  reagindo de forma subversiva,  ao anuncio da manifestação convocada pelo “movimento revolucionário”  para o próximo dia 27 de Maio, em Luanda.  Os cartazes subversivos estavam a ser colocados na rua onde vive o activista Nito Alves, integrante do movimento revolucionário.

Nos cartazes dos supostos  agentes,   um suposto “MATRIX DO TALA REVÚ” exorta os seus “colegas” a virarem-se contra “os vendidos”, uma referencia aos jovens que tem convocado manifestações pacíficas em Luanda.

Os vizinhos do jovem  Nito Alves  ao terem contacto com os distribuidores dos panfletos, segundo relata o portal Central Angola,  foram tirar satisfações, tendo dois deles metido-se em fuga, abandonando o seu "camarada", que diz chamar-se José Valente, numa situação "delixada".

Não lhe restou senão aguentar um golpe ou dois, engolir em seco e vendo-se rodeado de pessoas hostis à sua atividade ímpia, levado até a residência daquele que queria denegrir (entenda-se Nilto Alves), se pôs a responder o melhor que sabia às questões que lhe foram colocadas.

O  activista  Nito Alves  e o jornalista  Coque Mukuta, que se encontravam naaquela zona,  telefonaram para o Comando da Polícia de Viana pedindo que enviasse uma viatura para tirar dali o homem em segurança, pois ninguém poderia depois se responsabilizar pela ira dos populares.

“Posta lá, a Polícia Nacional de Angola, não contente em levar o prevaricador, quis também levar o Nelson, o nosso mano que foi filmar o energúmeno, tendo isso resultado, ato contínuo, numa manifestação vigorosa por parte dos muito presentes que sacudiram o Nelson, resgatando-o das garras dos agentes.” Escreve o central Angola adiantando que “O Nito e o Adolfo foram acompanhar o alegado agente à esquadra para acusá-lo de conspiração para homicídio. Coque Mukuta está lá com eles”.

De lembrar que sempre que os jovens convocam manifestações pacíficas em Luanda,    elementos do aparelho do regime respondem com a distribuição de panflecto com linguagem de violência, tentando confundir aos populares de que sejam da autoria da juventude, a fim de serem associados  a praticas erradas. 

Nelson Vicente