William Tonet desvendou o segredo da sua antiga empregadora sem ter no entanto,  entrado em pormenores sobre os propósitos que teriam levado a TPA a difamar, de forma cruel  o dirigente da  FNLA Ngola Kabango. O Desmentido feito em frente de Amilcar Xavier, Ex director de informação da TPA provocou um cenário remetendo Amilcar entre as “curvas” como se optasse em não comentar para evitar as represálias que caracterizam o regime.

Propósito da “cabala”

O Governo enfrentava, na altura, protesto dos populares que solicitava, reparo das suas casas que haviam sido destruídas das fortes chuvadas que assolavam Luanda. Para desviar o assunto, segundo leituras pertinentes, os mentores do regime enviaram  uma equipa da TPA, RNA, Policia Nacional em casa do filho de Ngola Kabangu, Julio Kabangu, que cuidava do doente, numa hora em que tinha informações que La não estava ninguém (invasão de privacidade). O doente falou para as camaras da TPA cuja reportagem seriam manipuladas simulando que o cidadão estivesse  em cárcere privado. A reportagem deu a perceber que o doente não recebia cuidados médicos ou outro tipo de assistência. Desde então os populares deixaram de debater/pedir reposição das suas casas passando a debater o “caso Benedito”, como ficou conhecido.

Dias depois Ngola Kabangu apareceu nas rádios e jornais não ligados ao Governo tendo  apresentado a sua versão e igualmente um medico que tratava o doente tal como o grupo de pastor que para ele rezavam desmentindo assim a versão do regime que insinuava que o doente estava sob cativeiro.

No quadro da propaganda “maliciosa” figuras do regime apresentadas como de boa vontade ofereceram-se publicamente a receber o doente para tratarem lhe condignamente  mas Benedito acabou por falecer mais tarde nas mãos do regime em circunstancias desconhecidas. 

Fonte: Club-k.net