Lisboa - Na seguimento do duelo entre a prisioneira Līdia Capepe Amões e a Procuradoria do general João Maria de Sousa, o Club-K teve acesso a correspondências trocadas entre as duas partes dando conta de acusações mutuas desapropriadas para um órgão fiscalizador da lei que é a Procuradoria Geral da Republica.

Fonte: Club-k.net

Duelo entre herdeira de Valentim Amões e João Maria de Sousa 

A primeira correspondências data de 26 de Novembro de 2015, e é assinada pelo procurador Arcanjo Cústodio que acusa empresaria de mentir “descaradamente”.

 

Já na segunda correspondência data de 30 de Dezembro de 2015, assinada pelo próprio PGR, general João Maria Moreira de Sousa, o mesmo a sua missiva dizendo que “convém, pois, prestar os esclarecimentos que se impõem, reservado o segredo de justiça nesta fase de instrução preparatória em que se encontra o referido processo-crime n86/2013”

 

Na correspondência o general Maria de Sousa procuradora acusa a empresa de dizer inverdades.

 

“A senhora apenas revela o que lhe interessa e ainda assim, com inverdades. é so ver no numero três da carta endereçada ao senhor provedor de Justiça, em que afirma que a sua mae, dona Angelica Chitula Amões é dona de 50% de todo o patrimônio, quando deveria dizer que sua mae é divorciada do Sr. Valentim Amões desde 2006, um ano antes da sua morte, e que na altura se fizera a partilha dos bens do casal, pelo que a Senhora Angelica Chitula não é (nem podia ser por virtude da dissolução do casamento, por divorcio) dona de qualquer percentagem do patrimônio do seu ex-marido.”

 

No decimo ponto da sua carta, João Maria de Sousa responde a Lidia Amões dizendo que “a senhora falta a verdade, quando a sua mãe se chama Angelica Chitula, conforme resulta do seu bilhete de identidade, emitido em 27/02/2007, e não Angelica Chitula Amões, apelido que deve ter perdido quando do divorcio”

 

No fim da sua carta, João Maria de Sousa faz lembrar que “A senhora Lidia Amões é ainda arguida em um outro processo-crime, com o numero 44/15 por ter difamado a Procuradoria Geral da República bem como o seu mais alto representante, o Procurador Geral”.

 

De lembrar que as respostas do mais alto dirigente da PGR resultaram de outras cartas abertas que a empresa Lidia Amões teria escrito e que foram publicadas nos órgãos de comunicação social, em Luanda. As mesmas terão irritado o PGR levando a responder na mesma moeda.

 

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