Washington - A medida associada às suspeitas de tentativa de golpe de Estado inclui o encerramento de órgãos de informação.

Fonte: VOA

As autoridades turcas demitiram mais de 10 mil funcionários públicos por suspeita de ligações com o clérigo baseado nos Estados Unidos, Fethullah Gulen, acusado de orquestrar a fracassada tentativa de golpe em julho.

 

Milhares de acadêmicos, professores e trabalhadores do sector de saúde estão entre os removidos dos cargos por meio de um novo decreto de estado de emergência publicado ontem Diário Oficial do país, citado pela Reuters.

 

Foram encerrados mais de dez órgãos de informação, a maioria baseados no sudeste do país, região amplamente curda.

 

Por meio dos decretos, eleições para escolher reitores para universidades também foram abolidas. O presidente da Turquia, Tayyip Erdogan, nomeará directamente os reitores a partir dos candidatos indicados pelo Conselho Superior de Educação.

 

A Turquia prendeu oficialmente mais de 37 mil pessoas e já demitiu ou suspendeu os serviços de 100 mil funcionários públicos, juízes, promotores, policiais e outros, no que o governo julga necessário para retirar todos os apoiantes de Gulen do aparelho do estado e posições chave.

 

Mais de 200 pessoas morreram na tentativa de golpe de Estado de Julho. O Estado de emergência termina em Janeiro de 2017.