Luanda - A classe dos médicos avançou, nesta segunda-feira, com uma greve nacional de três dias - 19, 20 e 21 de Novembro - , que o Ministério da Saúde considera ilícita, devido à falta de legalização da entidade promotora - Sindicato dos Médicos de Angola.

Fonte: Angop

Os grevistas paralisaram as actividades médico-cirúrgicas em todas as unidades sanitárias pertencentes ao Serviço Nacional de Saúde, até ao dia 21 deste mês, em consequência disso, a sua Declaração de Greve viola a Lei Sindical e a Lei de Greve".

 

Diz haver "indícios de ilicitude de greve, por ter sido convocada por uma entidade sem competência, nos termos da legislação em vigor - Sindicato que se encontra ainda em fase de constituição".

 

Informa que, junto do tribunal competente, vai intentar uma acção para o decretamento da ilicitude de greve e responsabilizar disciplinarmente todos os profissionais que aderirem à referida greve.

 

O Ministério da Saúde reitera o seu respeito do direito à greve, por parte dos trabalhadores do sector, desde que se respeitem os marcos da legislação em vigor sobre a matéria, assim como reafirma, perante a população, a sua firma disposição de continuar a trabalhar para corrigir o que está mal no sector.