Luxemburgo - O fantasma do fraccionismo ou divisionismo, insiste em persistir na grande família do MPLA. Não basta o que aconteceu concretamente  em 1977, mas também o que tem vindo a acontecer nos dias de hoje, com as inúmeras revelações que alguns membros do MPLA no país, têm feito, fruto do descontentamento fase as diferentes situações no contexto político, histórico-social.


* Eugenia Sapalalo (militante do MPLA)
Fonte: Club-k

 

Uma desordem autêntica no Mpla em Benelux

Caso do género também esta a se verificar no MPLA, Benelux, formado em 2008, em Amsfort, Holanda.


Segundo se consta, o processo de eleição para o cargo de 1° secretário-geral do MPLA Benelux, foi sobre uma clara fraude., arquitectada pela então coordenadora do processo, Maria Eugénia dos Santos, que facilitou a eleição do actual secretário geral Lukoki Libre, uma vez que impediu categoricamente a candidatura de outros candidatos, entre eles, Agostinho Gato, dado como o grande favorito.


Agostinho Gato, ainda é o membro em que muitos apontam como o ideal para liderar o MPLA Benelux. Sabe-se também que ao par com outros elementos, como Jango Neto, Abel Gomes, Honorina, foram os pioneiros na criação do MPLA Benelux.


Nisto, surge então o fraccionismo dentro do Mpla-Benelux. O descontentamento da maioria dos membros, militantes, simpatizantes e amigos do MPLA, fruto da manobra eleitoral.


A comemoração do 17 de Setembro 2008, dia do herói nacional, e a apresentação oficial do Mpla-Benelux, foi um autêntico fiasco, descoordenação total, a começar pela organização do evento e a falta de boa mobilização aos demais membros, simpatizantes e amigos. Notou-se uma avalanche de ausências, até de elementos ora nomeados às determinadas pastas.


Existem muitos militantes e simpatizantes do MPLA na Benelux, mas que não aderem ao actual comité, além de alegarem fraude eleitoral em Amsfort (Holanda), muitos apontam que o actual comité é compostos por muitos que outrora perfilaram nos outros partidos, como Unita, Fnla, Padepa, etc., e com nacionalidade angolana duvidosa.


A abstenção é tanta, que a direcção do comité, perdeu o norte da solução, e para preencher os espaços vazios não têm se importado, com os requisitos necessários para que um elemento perfile nas suas fileiras. Pois para ser membro de qualquer partido e ocupar um cargo de direcção, julgo que o primeiro requisito é provar a sua  nacionalidade. Isto é, ser angolano.


Prova disto, aconteceu no acto de 4 de Abril, onde foi nomeado e empossado um português, agora nacionalizado belga, sem qualquer ligação sanguínea com Angola, isto sob proposta de Isabel do Nascimento. Vários são os congoleses, que também se estão apoderar do MPLA, dizem que são eles que controlam o MPLA na Benelux.


Uma desordem autêntica, falta de controlo, falta de doutrina e ideologia convincente. Pois partido não é associação, muito menos empresa, como nos tem vindo a parecer no MPLA Benelux, onde não parece ter uma direcção do comité, mas sim, uma gestão, onde tem 2 gerentes, Geoeges do Nascimento e sua esposa Isabel do Nascimento. O resto são simplesmente representantes. Mesmo até o primeiro e segundo secretário têm mostrado debilidades fase as necessidades e vontade do casal Geoges e Isabel do Nascimento.