Luanda - Por mais esforços que se evidenciem no quadro do estudo dos processos geopolíticos de África e do mundo, não há exemplo algum apenas, que sabe expressar a teoria da auto – destruição como modelo para impor uma hegemonia administrativa ou política no cerne social. As ideias, as influências e as acções da teoria da auto – destruição são prejudiciais e destroem até o próprio sujeito actor com o progresso do tempo, como se pode afirmar “A fronte praecipitium, a tergo lupi” [Pela frente um precipício, por trás os lobos].

Fonte: Club-k.net

A história já exaltou exemplos vivos de que esta teoria não serviu à um País sequer para o dar glória, é uma teoria prejudicial, que tem da força o seu único meio para vingar o passado (…), esta teoria nunca foi exercida por homens inteligentes, de recordar quando Putin remeteu – se à fazer face à Obama, até Putin, querendo fazer renascer a Rússia, Putin nunca exercitou nenhuma teoria com falta de inteligência, foram teorias completamente racionais, tendo confirmado ser este a personalidade mais importante do mundo até aos nossos dias, em frente de Trump e Angel Merkel, fez face à América, influenciou as eleições da América, mas foi necessário inteligência e nunca força como Lourenço faz. Todavia, até mesmo as respostas de Obama foram respostas inteligentes e não do uso da força, esta teoria seria uma teria contrária à força do partido MPLA, vejamos que Obama preferiu nunca tocar o miúdo da Coreia do Norte porque receava uma terceira guerra mundial que daria lugar ao uso de armas nucleares, e o mundo se tanto sofreu com a segunda guerra mundial, esta guerra de titãs não se sabe quem haveria de resistir vivo, como diz o adágio popular “Quando os elefantes lutam o capim é quem sofre“. Mesmo nas ditas monarquias, e nos governos bárbaros, essa teoria acabou por deteriorar de forma progressiva o governo imposto nestes Estados.

 

Não se pode exercer um papel notável nos negócios da administração do Estado com a imposição de uma teoria de força e brutal, como diz o adágio popular “A brutalidade é a concepção da mais profunda falta de auto – controlo e inteligência”. Esta teoria terá por missão o enfraquecimento progressivo da própria força partidária do MPLA que terá as suas bases fracas e divididas, como um bando de chacais atacado por um enxame de abelhas. Se o governo de José Eduardo dos Santos cometeu erros, é líquido que até João Lourenço que ocupou cargos de elite administrativa cometeu também erros. Em entrevista João Lourenço terá revelado haver um banquete em Angola, mas o precioso banquete que João Lourenço exprimiu em entrevista, não o poupou como sujeito actor do banquete, nem sequer deixou – lhe fora do palco do festim, nem tão pouco colocou – lhe na posição de um pato na área. Todavia, João Lourenço também foi um convidado de honra neste banquete, tendo assumido papeis decisivo no seio do Partido que lhe confiou às mãos de José Eduardo dos Santos finalmente a posição de Presidente do Partido, sua esposa, é uma mulher de talento de inteligência nata e admirável, que sabe o País existirem aos dedos mulheres angolanas como Ana Dias Lourenço, a ser verdade, poucas são como ela, desde então, exerceu o papel de Ministra do Plano ao longo de 12 anos consecutivos, a pergunta que jamais se calará é a seguinte: se houve um banquete em Angola quem planificava as festas? Quem tinha os convites à serem entregues aos convidados? Quem estava com a chefe do local onde se encontrava o bolo a ser distribuído no banquete e a garrafa de champanha? Há sobras de provas de que o Ministério do Planeamento e da Administração do Território é um departamento do Governo, responsável pelas políticas de planeamento estratégico nacional, de administração local, de ordenamento do território, de planeamento e desenvolvimento regional, de ambiente e recursos naturais, de ciência e tecnologia e de planeamento e administração do território, é o factor decisivo da acção do governo, se é verdade que houve um banquete em Angola era neste Ministério onde se planificava o banquete, onde a Drª Ana Dias Lourenço esposa do actual Presidente da República General João Lourenço era o factor chave para tal fenómeno. Neste âmbito, o Mistério do Planeamento foi o factor decisivo para um governo nos termos administrativos, quer dizer neste banquete exaltado por João Lourenço, ele mesmo foi um sujeito actor do banquete, não como garçon, nem tão pouco como segurança do banquete, nem ainda como convidado de honra, mas sim como fiel dono do banquete, que serviam com a sua esposa as mais altas personalidades convidadas para prestarem com honra a sua presença no banquete vivido em Angola de que o Presidente João Lourenço se refere.

 

De 1991 a 1998 o actual Presidente da República General João Lourenço desempenhou as funções de Secretário do Bureau Político para a Informação, de Secretário do Bureau Político para a Esfera Económica por um curto período, de Chefe da Bancada Parlamentar, desde então se houve um banquete, ele mesmo como secretário do núcleo que presidia o banquete participava de forma activa no planeamento sobre os actos à serem desenvolvidos ao longo da concepção do banquete. De 1998 a 2003 desempenhou as funções de Secretário-geral do MPLA e de Presidente da Comissão Constitucional. De 2003 a abril de 2014 desempenhou as funções de 1º Vice Presidente da Assembleia Nacional. De 2014 a 2017 desempenou as funções de Ministro da Defesa de Angola. Ao longo desta trajectória cujo perfil dita uma eminente honra para o exercício do poder em Angola, é líquido concluirmos que João Lourenço não é nenhum inocente nesta história do banquete em Angola, aliás, foi um dos artífices centrais deste banquete que ele mesmo clama hoje, em viva voz, se exerceu papeis chaves no governo, também participou de forma activa no banquete, só não é justo que o bolo dividiu por todos, agora apenas uma pessoa tenha de pagar os custos do bolo, e seus efeitos nocivos (…), todos que participara deste banquete teriam de pagar as favas da farra que eles todos usufruíram, ninguém é inocente, incluindo o próprio João Lourenço.

 

Joao Lourenço disse ter encontrado os cofre vazios em entrevistas em Portugal, mas esses dizeres é claro de alguém que à aprisionar – se no jardim das estátuas cegas, por estar a estender o Governo que ele mesmo e sua cúpula governaram, e ainda mais, ele mesmo e seu próprio partido dirigiram, o diagnóstico analítico deste contexto é trágico, João Lourenço tornou – se auto – inimigo, e vai de forma progressiva se auto – emboscando até colocar – se refém de si mesmo, não é verdade ter encontrado os cofres vazios, esta afirmação consiste em atribuir a José Eduardo dos Santos uma qualidade negativa, que ofenda sua honra, dignidade ou decoro, em resposta à tal ofensa José Eduardo terá conduzido uma entrevista onde terá afirmado que terá deixado o OGE já feito para 2018. A guerra iniciada por João Lourenço desde que entrou no poder tem por alvo a auto – destruição do MPLA, não é nem uma guerra sábia, nem uma guerra inteligente, é uma guerra que faz da força o seu único instrumento para manter o relevo do poder com a destruição da imagem de José Eduardo dos Santos.

 

Diz ele que tocou no enxame de vespas, e contra milhões ninguém luta (…). Qual é este enxame? O MPLA? Contra milhões ninguém luta? Onde estão estes milhões que João Lourenço afirma haver? No seio do MPLA? Se o MPLA hoje está dividido? Desde logo não existem milhões em sua volta. O que João Lourenço está a impor é a famosa teoria da auto – destruição.

 

A difamação exercitada por Lourenço contra a pessoa de José Eduardo dos Santos se constituí por divulgações de factos que lesarão a saúde do MPLA, deixando o MPLA completamente fragilizado, um acto ofensor que age e agride dolosamente o MPLA, de animus diffamandi João Lourenço dirige o MPLA ao abismo total, que tem por fim último a queda inevitável do MPLA, como disse um escritor “Quanto mais alto o espaço em que se projecta a agressão mais violenta será a queda”.

 

A violência no ser humano, em seu aspecto auto - destrutivo, implica que este é, ao mesmo tempo, se torne em agente e paciente de um fenómeno complexo, envolvendo um teatro dinâmico de inúmeras variáveis presentes na natureza em sua volta. Ao mesmo tempo, não se pode mais negar a importância da vertente inconsciente do “auto – prejuízo” imposta por João Lourenço, como modelo de fazer face às adversidades que se impõem em seu curso quotidiano.

 

A articulação entre o mundo interno, os factores externos, o emocional e o social é permeada pelos aspectos culturais. Esses aspectos são projectados e actuantes no mundo interno e, ao mesmo tempo, o influencia através do mundo externo. A relação mundo interno/mundo externo é intercedida por mecanismos de projecção e introjecção. A pessoa vive num mundo que envolve aspectos de ambos. No entanto, se não existir um certo equilíbrio racional e intelectual no que tange ao grau de discriminação entre os dois mundos, viveremos num mundo psicótico e doentio.

Com esse teatro político que já tem o seu começo desde o primeiro dia que João Lourenço colocou os seus pés como novo inquilino da cidade Alta, é líquido que estamos diante da teoria de auto – destruição do MPLA, a crueldade insana com que se expõe a imagem de José Eduardo dos Santos traz em carne viva uma teoria da auto – destruição do próprio MPLA imposta por João Lourenço. A troca de acusações são tão ávidas que de tão fortes e sólidos aguentarão (…). Os choques disseminados por João Lourenço contra a imagem de José Eduardo dos Santos, elucidam a concepção clara de um teatro político atípico cujos efeitos têm por alvo prejudicial o próprio partido.

Analisando profundamente, esta não é a via mais intelectual, nem tão pouco racional para acudir a imensidão de problemas que se impõem contra Angola, se os problemas forem acudidos sem o uso da razão de nada valerá o acto de acudí - los.

Esta via que João Lourenço optou por fazer face aos problemas vigentes no País, não é uma via intelectual, nem tão pouco racional, é uma via da força, e como todos nós sabemos, João Lourenço estará a causar a profunda auto – destruição do próprio MPLA por esta via, e ele mesmo não conseguirá apagar o fogo acendido no âmago do Partido, é líquido estarmos diante da teoria da auto – destruição do MPLA.

Esse desiderato de João Lourenço é típico de homens vingadores, dispostos à atirarem - se sobre a sua vítima como pitbulls atiram – se sobre as suas presas. Este espectáculo insano, proporcionado com desinteligência e de forma grotesca não trará nada de proveito válido ao MPLA, senão mesmo a sua falência silenciosa, a sua atrofia progressiva, face às inúmeras adversidades contra este partido impostas, é um facto o MPLA estar à beira de uma crise mais vulnerável de todos os tempos, quiça, ultrapassará a crise dos anos 70.

João Lourenço deveria rever a sua forma de ataque às questões relevantes em Angola, desta forma João Lourenço estará à impor uma crise no seio do partido cujos efeitos colaterais serão tão tóxicos que nem ele mesmo conseguirá aguentar tais futilidades dramáticas.

Lourenço deveria ser mais inteligente, os seus maus conselheiros não o têm estado à pôr medidas sábias para fazer face as preocupantes situações que se impõem no País, quando recentemente fez a sua entrevista em Lisboa querendo esmagar brutalmente José Eduardo dos Santos, esqueceu – se de estar a construir uma divisão profunda no MPLA, cujos sentimentos são tão perigosos que poderão ser precursores de futuras tragédias políticas no seio do Partido, a bandeira da reconciliação nacional içada por José Eduardo dos Santos, agora parece ser queimada por João Lourenço, líder este disposto a sacrificar a sua própria vontade para fins que visam satisfazer vingança contra José Eduardo dos Santos, nem que for para a destruição silenciosa do MPLA, João Lourenço nos parece estar disposto para tal. Em todo caso, há uma adversidade que se possa analisar. Não nos parece que haja gestos de ressurreição dos ânimos internos vividos no seio do MPLA, ao destruir a imagem de José Eduardo dos Santos como João Lourenço se impõe aos dias actuais, prepara – se para envenenar o clima político vivido no seio do partido, todavia, os efeitos colaterais advindos desta guerra doentia desenvolvida com desinteligência, acarretarão prejuízos em massa sobre o Partido dos camaradas, embora Lourenço esteja em vantagens política e administrativas, é claro que em política, as vantagens não são permanentes e eternas, vastos impérios como o império da Pérsia, o império de Roma, o império da Grécia se destruíram por falta de estratégias de seus líderes, há exemplos de sobra sobre os efeitos maléficos dessa teoria da auto – destruição imposta por João Lourenço, Hitler que impôs – se a destruir os judeus, impôs – se a dominar durante vários anos o mundo, foi em Moscovo onde caiu, o leão pode ter muita força para devorar as suas presas, mas a história torna – se num veneno a destruir – lhe também, como diz o adágio latino Ab alio expectes, quod alteri feceris [O que fizeres, encontrarás] (…). João Lourenço alcançará os seus fieis desejos: “A destruição da coesão do MPLA”.

É claro que o tempo ditará a sua própria auto – destruição, a teoria da auto – destruição do partido imposta por João Lourenço acabará por derrubar o próprio MPLA, à semelhança da teoria da auto – exclusão racial imposta por Viriato da Cruz que ele próprio se tornou na vítima do veneno que ele mesmo produziu se auto – emboscou, mesmo sendo ele o criador do MPLA, não soube ser inteligente o quanto antes, e criou um clima político que acabou por servir de meio para o destruir, essa teoria, não é uma teoria sábia, assim diz o ditado: “os inteligentes aprendem com os seus erros e os sábios, aprendem com os erros dos outros”. Entretanto, a sabedoria faz o homem andar pelo caminho dos homens de bem e aprender a guardar a vereda dos justos.

 

HAJA – LUZES SOBRE AS TREVAS!