Lisboa - A Procuradoria Geral da República na província da Lunda-Sul prendeu recentemente 11 cidadãos a margem de uma manifestação pacifica realizada no dia 17 de Novembro. De seguida os acusou (no processo N.º 3512/2018) formalmente de crimes de rebelião e de tentativa de golpe de Estado.

Fonte: Club-k.net

João Lourenço suspeito de seguir pegadas de JES

Os acusados são activistas do interventivo “Movimento do Protectorado da Lunda Tchokwe”. De entre  os acusados está também uma senhora.

Eis os detidos: 


1.- José Eduardo Dinis Pedro
2.- Narciso Simão
3.- André Dias
4.- Orlando Rodrigues Mukuta
5.- Domingos Jamba
6.- Domingas Fuliela
7.- Silvano Jonas
8.- José Raimundo Muatangui
9.- Manuel Xili Satuco
10.- António Bernardo Nafupa Txifaha Mufana
11.- Gustavo Nawaquela

Por conseguinte, este sábado as autoridades libertaram cinco activistas que haviam sido detidos no dia 14 de Novembro de 2018, no município do Cuango. Os mesmos ficaram 30 dias na cadeia sem nunca terem sido criminalizados:

Os recém libertados são:

1.-Afonso Txihiluka
2.- Txifutxi Muakahiy
3.- Zeca Samuel
4.- Belarmindo Castro
5.- Filipe Manango

Face a estas detenções, surgiram em Luanda criticas ao actual Presidente João Lourenço acompanhadas de acusações de pretender  seguir as pegadas do seu antecessor José Eduardo dos Santos que colocava na cadeia alegados  adversários e os acusava com   processos de falsos   “Golpes de Estado.”

 

Em Maio de 2012, a Polícia de investigação criminal, assassinou dois ativistas Alves Kamulingue e Isaías Cassule por realizarem manifestação. Três anos depois, o então governo do Presidente José Eduardo dos Santos prendeu 17 ativistas, a quem os  acusou  de um falso golpe de Estado.  A  operação de os prender foi  orquestrada pelos generais de triste  memória, João Maria de Sousa (Ex-PGR) e  Antonio José   Maria (ex-chefe da secreta militar).

 

Domingas Fuliela acusada de golpe de Estado