Lisboa – As “investidas” proferidas por Maria Luísa Abrantes contra o general Leopoldino Fragoso do Nascimento “Dino” na recente entrevista a Radio LAC, em Luanda, são justificadas em meios com conhecimento do assunto como reflexo de reservas que a jurista angolana passou a nutrir por este antigo chefe das comunicações do palácio presidencial.

 

Fonte: Club-k.net

Diz que JES é refém do ex-chefe das comunicações

Segundo apurou o Club-K, Maria Luísa Abrantes passou a nutrir reservas para com “Dino”, em consequência do desfecho de um negócio em que as partes cruzavam laços. Isto é, o primogénito de “Milucha”, Tito Perdigão Abrantes Zuzarte de Mendonça “Tilucho” estava, envolvida na gestão do parque de estacionamento na marginal de Luanda, por intermedio da sua empresa ERICO. “Tilucho” perdeu o “contrato” por alegas interferências imputadas ao general “Dino” e por sua vez, a gestão do parque passou para a Comissão Administrativa da Cidade Luanda (CACL), ao tempo do governador Higino Lopes Carneiro.

 

Ambas as partes terão se aproximado para aclaramento do assunto levando com que Zuzarte de Mendonça “Tilucho” fizesse, dias depois, uma participação a PGR contra o general “Dino”, por alegada ofensa verbal. Desde então Maria Luísa Abrantes “Milucha”, passou a ter o general “Dino” como mau quisto.

 

Na primeira oportunidade que teve, na recente entrevista a radio LAC, a jurista não perdeu oportunidade alegando que José Eduardo dos Santos é refém de “Dino e de Ismael Diogo (Presidente da FESA)”. Segundo “Milucha”, ambos estão sempre em casa de Eduardo dos Santos. Mais a frente, a entrevistada alegou que JES “era rodeado por abutres”.