Lisboa – Álvaro de Oliveira Madaleno Sobrinho colocou nesta quarta-feira (16), uma carta apresentando a sua renuncia do cargo de Presidente do Conselho de Administração do “Banco Valor”, na qual havia assumido desde Novembro do ano passado.

Fonte: Club-k.net

Por alegada saturação do BNA

A decisão da renuncia segundo conclusão da sua exposição é na sequencia de saturações que vinha sofrendo por parte do Banco Nacional de Angola (BNA), a volta do tema da sua idoneidade que o banco central liderado por José Massano de Lima, invoca não estar ainda “fechado”.

 

O BNA alega continuar a aferir/investigar a sua idoneidade para que Sobrinho possa gerir um banco em Angola  tendo a 3 de Dezembro de 2018  feito uma comunicação ao Banco Valor anunciando que prorrogaria as suas investigações por mais 30 dias.


Na sua carta de renuncia, na qual o Club-K, teve acesso, o bancário considera infundadas as argumentações do BNA, justificando que “tal comunicação , para além de não ter qualquer fundamento, é manifestamente ilegal; em primeiro lugar , a aferição do requisito de idoneidade já havia sido efectuada, nos termos do artigo 31, em segundo lugar , a lei não  admite a suspensão do prazo de deferimento tácito ”


“E, no dia 3 de Janeiro último, em nova comunicação ilegal, o BNA comunica prosseguir diligencias para aferir a minha idoneidade (já antes aferida) e prorroga, desta vez, por mais 30 dias o prazo de deferimento tático previsto no artigo 6o do aviso 11/13”, escreveu o bancário angolano, anunciando que “nestes termos, apresento a minha renúncia ao cargo de PCA para que fui cooptado, solicitando ao conselho de administração que informe o BNA da mesma do envio do extrato da ata contento integralmente esta minha declaração”


Na última semana de Outubro de 2018, Álvaro Sobrinho foi pessoalmente ao BNA, tendo percebido a inexistência de algum processo que o impedisse de exercer atividade bancaria em Angola, razão pela qual retomou a liderança do Banco Valor, instituição de que é acionista maioritário. 


O banqueiro angolano reforçou a sua participação e a posição de maioritário no Banco Valor, passando a deter 56,583% do capital, em vez dos anteriores 35,46%. “Reforcei a minha participação que eram detidas por varias acionistas, nomeadamente , pelo meu irmão Emanuel Madaleno e pelo Vice governador do BNA, Rui Miguéns”, explica na sua carta datada de 16 de Janeiro de 2019, na qual o Club-K, faz referencia. 

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