Lisboa – Circula entre os funcionários da Procuradoria Geral da República, uma carta anônima solicitando ao Procurador Fernando Pitta Groz, um inquérito a volta de um funcionário Dilson Valdir Rosa da Silva que na argumentação dos denunciantes estará a ter uma vida paradoxal desproporcional ao seu ordenado.

Fonte: Club-k.net

 

Oriundo do ministério das relações exteriores, Dilson Valdir Rosa da Silva “Dino”, iniciou carreira na procuradoria por intermédio de João Maria Moreira de Sousa, seu tio, que o colocou no seu gabinete como responsável do protocolo. Posteriormente, com a entrada de um novo PGR, Dilson Silva foi mantido no cargo.


O conteúdo da carta com assuntos familiarizados a instituição, denota ser de autoria de próprio funcionários da procuradoria que apontam-lhe como o único funcionário que não adere as graves decretadas pelo Sindicato Nacional dos Técnicos de Justiça e Administrativos da PGR, contesta a não aprovação dos diplomas legais sobre remunerações, reconversões e promoções.


No pedido de inquérito, os subscritores, alegam que apesar de estarem todos na mesma carreira, usufruindo o salário básico, Dilson da Silva revela-se num paradoxo por morar num suposto luxuoso condomínio localizado nos arredores do embarcadouro do Mussulo, a estrada da Samba. Apontam-lhe também como estando a usar viaturas top de gama, tanto em Angola como em Portugal, onde se diz ter também uma habitação própria.


Dilson da Silva é também a figura que ficou com uma das viaturas protocolares (Land Cruiser GX, cor preta), que a Procuradoria alega fazer parte da frota do seu património que foram levadas pelo antigo titular, general João Maria de Sousa.


Por outro lado fonte próxima a Dilson da Silva, contactada pelo Club-K, falou na condição de anonimato que os trabalhadores da procuradoria estão a criar um falso alarme a sua volva e que desde o passado, “ele sempre conduziu jaguar em Portugal, e outras marcas de viaturas emprestadas pelo seu tio, tanto na terra-nova como na vila-alice, onde cresceu”.


Respeitante as viaturas do Estado em posse do antigo Procurador-Geral, a fonte em defesa de “Dino” alega que “não poderão ser devolvidas porque o Dr João Maria mantem-se PGR, embora jubilado e nesta condição tem direito a viaturas protocolar”.


“Isso tudo não passa de inveja do Sindicado liderado pelo senhor Elias Pinto, e seus seguidores porque o Dr. Dino  não concorda com a greve que eles fazem a exigir paralisação total dos serviços, porque  são ilegais”, disse a fonte.