Luanda - Este ano, o banco vai encerrar mais dependências e diminuir o número de trabalhadores, no âmbito do programa de reestruturação, que visa recuperar aquela que é a maior instituição bancária do País. Paralelamente, Estado vai injectar mais 230 mil milhões Kz.

Fonte: Expansão

O Banco de Poupança e Crédito (BPC) encerrou 74 dependências bancárias em todo o País em 2018 e terminou com 550 postos de trabalho, entre passagem de funcionários à reforma e "despedimentos por justa causa", no âmbito do processo de reestruturação do banco, que vai ser actualizado no âmbito do acordo do Governo com o Fundo Monetário Internacional (FMI).

"No ano de 2018, foram encerradas 74 dependências e terminados 550 postos de trabalho. A redução do quadro efectivo do banco, neste período, deveu-se essencialmente à passagem à reforma de colaboradores, de acordo com os critérios definidos na Lei Geral do Trabalho, e despedimentos por justa causa, nomeadamente por violação grave das normas da Instituição", refere o gabinete de comunicação do BPC, em resposta a questões colocadas pelo Expansão sobre o processo de reestruturação iniciado em 2017.

Apesar de o banco não quantificar, este ano, serão encerradas mais agências e serão terminados mais postos de trabalho: "No ano de 2019, o banco efectivamente vai encerrar mais dependências, a seleccionar com base em critérios, como rentabilidade, concentração geográfica e estado físico das instalações" e vai dar "continuidade ao programa de optimização do quadro de colaboradores, através de reformas e reforço dos instrumentos de gestão do capital humano".

Estas medidas surgem no âmbito do programa de reestruturação daquele que é o maior banco nacional, processo que teve início em Março de 2017, e cujos contornos nunca foram públicos. Apesar de o Expansão ter solicitado ao Ministério das Finanças e ao BPC acesso a este plano não o obteve.