Luanda - Hoje, 22 de Fevereiro é aquele dia muito duro e difícil para os angolanos verdadeiros. Foi quando perdemos o nosso defensor, o nosso pai, o político que carregava Angola no seu coração e amava o seu povo como mais ninguém. Quando a notícia foi divulgada e como nas notícias, Jonas Savimbi morreu muitas vezes, a reacção de muitos incluindo eu, foi de incredulidade. Dr Savimbi morreu! Não, não, não, não, não.

Fonte: Club-k.net

Foi assim durante muitos dias que se seguiram, até que, finalmente, começamos a aprender aceitar o triste facto. Enquanto uns, entre angolanos choravam amargamente a morte do grande líder, outros, sobretudo nas cidades festejaram, houve muitos disparos disseram-nos quando viemos às cidades.


Pela propaganda que atribuía todos os males deste país ao Dr. Jonas Malheiro Savimbi, alguns dos nossos irmãos angolanos que festejaram a morte do Dr. Savimbi, alimentavam a esperança de que no dia seguinte, na semana, mês e anos seguintes, já não teriam problemas de fome, de desemprego, de falta de água, de irregular distribuição de luz electrica, nem teriam problemas de falta de medicamentos nos hospitais, nem corrupção nas escolas e gasosa no polícia da via pública.


Hoje, porém, volvidos 17 anos, o que é que observamos? A vida caiu da mal para o pior. Acho motivo suficiente para o arrependimento do General Carlitos Wala da Brigada das FAA que perseguiu o Dr Jonas Savimbi, como se de algum animal de caça se tratasse. O soldado que disparou aquela bala mortífera que tirou a vida ao Dr Savimbi, creio que já se arrependeu mil vezes de saber que matou o ANGOLANO de gema que mais AMAVA Angola e dedicou a sua vida à libertação dos filhos desta terra imensa.


A morte do Dr. Jonas Savimbi foi decidida pelo MPLA, e foi materializada por José Eduardo dos Santos, que depois de ter estado com o Dr Savimbi, em Bicesse, Luanda, Lusaka, Bruxelas, Libreville e Franceville no Gabão, entendeu profundamente a dimensão do HOMEM que era Jonas Savimbi para Angola e a ele não poderia conceder favoritismo nenhum e deu-lhe destino da morte, por causa das suas ideias em prol de Angola.


Para concretizar essa morte que tanto enlutou Angola, JES não esteve sozinho, convenceu a comunidade internacional e utilizou o dinheiro do país para corromper almas fracas entre membros da UNITA. Alguns dos que muito carinho, protecção e formação receberam do Dr Savimbi, entre altas patentes, ocuparam lugares chaves na materialização da estratégia de eliminação física do Dr Savimbi.

Seus hipocritas e traidores.