Lisboa - A Procuradoria Geral da República (PGR) emitiu, no final da semana passada, a ordem de soltura que restituí a liberdade do antigo Fundo Soberano de Angola, José Filomeno dos Santos que se encontrava em prisão preventiva, em Luanda, desde 24 de setembro de 2018.
Fonte: Club-k.net
Ex- PCA do Fundo Soberano já esta em casa
Zenú dos Santos deveria ter sido solto na sexta-feira, 22, junto com o seu sócio, o suíço-angolano Jean-Claude Bastos de Morais. Porém, a medida não aconteceu, por razões burocráticas, uma vez que segundo apurou o Club-K, a Procuradoria da República atrasou no reencaminhamento do mandado de soltura aos serviços penitenciários.
José Filomeno dos Santos, filho do ex-Presidente angolano, José Eduardo dos Santos, estava em prisão preventiva no âmbito da investigação à gestão do Fundo Soberano de Angola. O mesmo foi devolvido a liberdade e mandado para casa (miramar), na tarde deste domingo, 24, nos termos de um acordo em que a Quantum Global (empresa de Jean Claude Morais que geria os activos do Fundo Soberano) e o Estado angolano se comprometem em não mais fazer recurso aos tribunais ingleses para acusações mutuas.
Na tarde de sexta-feira, depois de ocorrer a soltura de Jean-Claude Bastos de Morais, a Procuradoria-Geral da República (PGR) confirmou ter retirado as acusações contra o também, director-geral da Quantum Global, depois de ter recuperado todos os activos do Fundo Soberano de Angola (FSDEA).
Em comunicado, a PGR garantiu que “foram recuperados todos os activos financeiros e não financeiros pertencentes ao Fundo Soberano de Angola (FSDEA), que se encontravam sob gestão do Sr. Jean-Claude Bastos de Morais e das empresas do grupo Quantum Global, estando já os mesmos em posse daquela instituição (Fundo Soberano de Angola).”
Adiantou que o valor global recuperado é de “cerca de dois mil e 350 milhões de dólares domiciliados em bancos no Reino Unido e das Ilhas Maurícias”.
A PGR acrescentou também ter recuperado “o património avaliado em cerca de mil milhões de dólares americanos, constituído por empreendimentos hoteleiros, minas de ouro, fazendas e resorts, sedeados em Angola e no exterior”.
