Segundo o director da unidade hoteleira, Valentim Gomes, em declarações à Angop, o incidente ocorreu quando o malogrado abriu a porta e entrou para o elevar a partir do sexto andar do edifico, quando na verdade o aparelho encontrava-se avariado no res-do-chão.

A fonte não especificou a quanto tempo o elevador se encontra avariado, acrescentando apenas que se trata da primeira situação do género na instituição.

Explicou que após a queda, o antigo treinador do Petro Atlético de Luanda e do Atlético Sport Aviação-ASA ainda foi levado para a clínica São Filipe, mas por falta de médicos foi transportado ao Hospital Central provisório de Benguela, onde meia hora depois veio a falecer acometido de um politraumatismo.

Lamentando o sucedido, Valentim Gomes, em nome da direcção do referido hotel, endereçou à família enlutada os sentimentos de pesar pelo infausto acontecimento.

A Angop apurou que uma equipa de peritos da Direcção Provincial de Investigação Criminal (DPIC) e do Corpo de Bombeiros de Benguela deslocou-se ao local para averiguar as causas do sinistro, tendo interditado já o elevador.

Carlos Alhinho, cujo restos mortais encontram-se depositados na morgue do Hospital Central provisório de Benguela, hospedou-se no Hotel Mombaka desde sexta-feira última, unidade de sete andares e 47 quartos de diversas classes.

Até à data da sua morte encetava contactos com a direcção da equipa de futebol do 1º Maio de Benguela que recentemente rescindiu contrato com o treinador Rui Teixeira.

Fonte: Angop