Luanda - Reflexão sobre o Papel da Mulher e dos Jovens na Política e na Sociedade, a propósito do dia dos Trabalhadores e das Trabalhadoras.

Fonte: Facebook

"Ao actual PR Dr. João M. G. Lourenço, saudamos pela inclusão"


Angola tem maior representação feminina ao nível de legisladores (em termos percentuais) do que grande parte dos países do mundo, facto pelo qual as mulheres angolanas devem gratidão ao PR cessante Eng. José Eduardo dos Santos, que enquanto Presidente do partido da maioria sempre lutou para a inclusão da mulher na política e em todas as áreas da sociedade.

 

Ao actual PR Dr. João Manuel Gonçalves Lourenço, saudamos pela inclusão de mulheres em maior número no Executivo desde sempre, corrigindo o retrocesso em termos de representatividade feminina ao nível do Parlamento e no Conselho da República em 2017, de cuja reclamação e crítica construtiva estive na dianteira e fui muito criticada e mal entendida naquela fase, saudando hoje efusivamente o crescente número de mulheres no executivo e apelando para a efectiva paridade no género e representatividade condigna da maioria da população nas eleições autárquicas, através da apresentação de jovens gestores competentes e mulheres capazes de fazer a diferença como candidatos às autarquias.

 

Angola está melhor do que muitos países, mas não suficientemente bem aos olhos das mulheres e jovens Angolanos, que buscam a inclusão e participação plena de acordo com os direitos constitucionais de toda a população de Angola, homens e mulheres.

 

As mulheres devem lutar para conquistar o seu próprio espaço na sociedade, não para ser mais nem menos que os homens, mas para sermos complementares uns aos outros, lutando juntos pela equidade, a paridade, a inclusão de todos e não pelo “poder por poder”, ou por quotas sem mérito.

 

O caminho faz-se caminhando e fazendo continua advocacia pela causa da equidade, mas sempre mantendo o humanismo e o bom senso e cientes de que não ambos gêneros não são iguais, mas são complementares em justo equilíbrio para o progresso e o aprofundamento da democracia e das liberdades individuais.

 

Há um sentimento que claramente é unânime entre as mulheres e os jovens: o desejo de ver o seu direito de estarem representados na justa proporção é de se sentirem ouvidos.