Luanda – O deputado do MPLA pelo circulo províncial  do Cunene, Ovidio Pahula (na foto) esta sendo acusado de agredir no passado dia 30 de Abril, o professor do seu filho Aylton Pahula, estudante da 11ª classe no curso de Ciências Econômicas e Jurídicas, do complexo escolar Pitágoras.

Fonte: Club-k.net

A acusação partiu do próprio professor Jacinto António numa participação apresentada ao procurador junto ao Serviço de Investigação Criminal.

 

“O Sr. Deputado Ouvídio Pahula veio ao meu encontro sem sequer tentar se informar sobre o sucedido, foi que, de repente no meu posto de trabalho e, defronte todos os estudante desferindo-me vários golpes, machando deste modo, tanto a minha reputação como professor e coordenador disciplinar”, le-se na participação que o Club-K teve acesso e cuja integra partilha:

 

O deputado e escritor Ovídio Pahula licenciou-se em direito. Entre 1998 a 2007, foi o delegado provincial da justiça na província do Cunene. Assessor principal do governo provincial do Cunene. Professor de direito da Universidade Mandume ya Ndemufayo.

 

DIGNÍSSIMO PROCURADOR DA REPUBLICA JUNTO AO S.I.C
Assunto: Participação

Eu, Jacinto ( tolo) António, filho de Bento António e de Rosalina Punga Tolo, natural de Chitato, Província da Lunda Norte, solteiro de 35 anos de idade, professor colaborador do complexo escolar Pitágoras ´´ Ondjiva ´´, coordenador da comissão disciplinar do referido complexo, e agente da Policia Nacional colocado na Unidade Fiscal Provincial do Cunene.


Venho encarecidamente, solicitar o auxilio legal da PGR, junto dos serviços de investigação criminal, no sentido de repor a legalidade responsabilizando o SR, Deputado OVIDIU PAHULA, pelos os seguintes factos.


Por volta das 08horas e 37 minutos do dia 30 de abril de 2019, quando me encontrava, no complexo escolar(es )Pitágoras, local de trabalho e, na qualidade do coordenador Geral da comissão disciplinar, orientei o estudante Aylton PAHULA, estudante da 11ª classe no curso de Ciências Econômicas e Jurídicas, do referido colégio , que fosse buscar o porta passe para que pudesse estar devidamente uniformizado, tendo o mesmo negado tal orientação e, em seguida o mesmo veio com seu telefone , alegando que o seu Pai ´´ o ofensor ´´ pretendia (quisesse )falar comigo.(e) Entretanto, sendo que eu continuava a desempenhar as minhas funções como coordenador neguei falar ao telefone, dizendo simplesmente para que o estudante se apresentasse melhor identificado, tendo o mesmo estudante proferido algumas palavras como forma de ameaças, tais como: Não queres atender ao meu pai! Vais (az) ver o que te vai acontecer! Daí, continuei a fazer o meu trabalho, sendo que minutos depois notei a presença de uma viatura de marca Toyota Lexus de cor branca, parda no estacionamento da referida instituição, onde desceu o Sr. Deputado OUVIDIO PAHULA e o seu filho AYLTON PAHULA, acompanhados pelos seus escoltas.


Nesta altura, o Sr. Deputado Ouvídio Pahula veio ao meu encontro sem sequer tentar se informar sobre o sucedido, foi que, de repente no meu posto de trabalho e, defronte todos os estudante desferindo-me vários golpes, machado deste modo, tanto a minha reputação como professor e coordenador disciplinar, tanto como da instituição de ensino, dando-me três chapadas na cara, e agarrando na minha roupa junto com os seus escoltas, tendo partido as minhas lentes de contacto, perdi a minha mascote de ouro avaliada no valor de trezentos mil kwanza, fio cento e cinquenta mil, o meu telemóvel , no valor de duzentos mil kwanza e, continuou chamando-me de bandido e ordinário, perante este contexto, não reagi, deixando que eles fizessem as suas vontades, até que, os outros colegas da instituição chegaram para interromper a agressão, física e moral enfrente dos estudantes nestes termos, venho pedir ao Digníssimo Procurador que se faça Justiça.