Luanda – O Conselho Provincial da Juventude de Luanda manifestou no último sábado, o interesse de fiscalizar de perto a implementação do Plano de Acção para Promoção da Empregabilidade (PAPE), criado pelo o Executivo angolano, que visa responder à necessidade de criação de empregos no país. Esta organização teme que o PAPE seja mais um simples projecto como Pro-Jovem, BUE, Papagro, Meu Taxi, Paparoka, que foi apenas escape para o desvio de fundos do Estado.

Fonte: Club-k.net
No meeting realizado, em Luanda, a direcção do CNJ, dirigida por Isaías Kalunga, aprovou a proposta da criação de uma equipa de trabalho denominada "Equipa Económica" que irá acompanhar e fiscalizar a implementação do PAPE e prestar relatório público trimestral. 

Recentemente, os dirigentes juvenis do CPJ Luanda, enviaram uma nota de apoio ao Presidente da República, João Lourenço, pelo Decreto Presidencial n.º 113/19, de 16 de Abril, no qual o Executivo prevê disponibilizar 65 milhões de dólares norte-americanos, para a geração de mais emprego e de auto-emprego para a juventude.

Na nota, os jovens fazem menção que num passado recente, já vivenciaram projectos como Pro Jovem, BUE, Papagro, Meu Taxi, Paparoka, que foi apenas escape para o desvio de muitos fundos do Estado. E que até então consideram de projectos falhados.

Segundo o comunicado de imprensa, a equipa técnica económica, é coordenada pelo Secretário Executivo do CPJ, Isaías Domingos da Cunha Mateus Kalunga, coadjuvado pela jovem economista Alexandrina Lourenço e integram dez jovens formados em economia, direito, gestão de empresas, recursos humanos, sociologia e estatísticas, nomeadamente:

- Arnaldo Vicente, licenciado em Economia Estatística
- Márcia dos Anjos, licenciada em Economia
- Ardilio Francisco António, Licenciado em Economia
- Dário Gaspar, Licenciado em Direito
- José Casaca, licenciado em Direito
- Laurindo Fonseca Sahana, licenciado em Direito
- Eduardo Bangui Dias, licenciado em Gestão e Administração
- Yactiro Lopo Loureiro, Licenciado em Gestão de Empresas
- Ronaldo Faustino, licenciado em Informática
- Noé Mateus, Bacharel em Direito e licenciado em Sociologia Pastoral

De realçar que, o ministro da Administração Pública, Trabalho e Segurança Social, Jesus Maiato, aquando do lançamento, garantiu que o designado Plano de Acção para Promoção da Empregabilidade, "não é um programa de papel".