Lisboa - Carlos Antão Fernandes Borges colocou  recentemente a disposição o   cargo de administrador-executivo  no Banco de Poupança e Credito (BPC), na qual foi nomeado em  Novembro de 2017. De acordo com fontes do Club-K, a demissão do gestor terá sido motivada por alegada discordância das politicas de condução do banco, anteriormente apresentada,  em audiência com a  Secretaria de Estado, Vera Esperança dos Santos Daves, que tem responsabilidades pela monotorização desta instituição estatal. 

Fonte: Club-k.net

Internamente, Carlos Borges é referenciado como “o truta”, respondendo pela área responsável pelas políticas comerciais do BPC. O seu manifesto de saida do Conselho de Administração   foi  antecedido de uma áspera troca de argumentos com o PCA, Alcides Horácio Frederico Safeca.

 

De recordar que esta é a terceira vez que um administrador pede demissão do cargo de administrador, em menos de um ano,  por alega incompatibilidade com o Presidente do Conselho de Administração. Em Junho de 2018, o então administrador Carlos Manuel Carvalho Rodrigues apresentou demissão do cargo  um ano depois de ter sido nomeado pelos acionistas da instituição. Alegou “falta de organização interna”. Quatro meses depois, o administrador Adilson Gabriel Alves Catala colocou também o seu lugar a disposição em resposta “a alegadas interferências do PCA, Alcides Safeca, nas competências que lhe são estatutariamente atribuídas”.

 

Na altura o PCA Alcides Safeca estava a ser acusado pelos funcionários de adoptar por um modelo de liderança ao estilo do antigo Chefe de Estado, José Eduardo dos Santos que concentrava tudo na sua pessoa.

 

Segundo esclarecimentos, as regras estatutárias deste banco, referem que o Conselho de Administração não permite a demissão de três administradores, consecutivamente  e quando assim acontece deve-se convocar a Assembleia de sócios para analise da situação interna.