Luanda - O Concurso para Presidente da CNE atingiu todos os recordes do absurdo. Desta vez não é, ainda, por causas imputáveis ao Júri e espero que não seja, mas as picardias entre ou contra candidatos. Nos termos do Artigo 3.º, da Lei n.º 12/12, de 13 de Abril, A Comissão Nacional Eleitoral, nos termos do artigo 107.º da Constituição da República de Angola, é um órgão Independente que organiza, executa, coordena e conduz os processos eleitorais.

Fonte: Facebook

É no Artigo 7.º, sob epígrafe (Composição da Comissão Nacional Eleitoral) que no seu n.º 1, se fixa a proveniência Presidente e o órgão responsável para a sua escolha: «A Comissão Nacional Eleitoral é composta por dezassete membros, sendo: um magistrado judicial, que a preside, oriundo de qualquer órgão, escolhido na base de concurso curricular e designado pelo Conselho Superior da Magistratura Judicial, o qual suspende as funções judiciais após a designação. O processo esta em curso e haviam sido apurados para as fases seguinte cinco candidatos, designadamente:


1. Agostinho Santos
2. Avelino Yululu
3. Jorge Bessa
4. Manuel da Silva
5. Raúl Araújo


Entretanto, destes o Professor Doutor Raul Araújo, desistiu do concurso por razões pessoais, mesmo se era a convicção de muitos que o mal estava feito e o melhor mesmo era nuca ter concorrido, mas isto já faz parte do passado e não é o objectivo desta publicação. O Problema maior é que de entre os 4 concorrentes, parece surgir qual FÉNIX entre as cinzas e com um perturbador ruido uma voz de predestinação, ou seja, escreve-se, lê-se, publicam-se sempre e sempre notas, noticias, textos contra dois candidatos: Manuel Pereira da Silva e Jorge Bessa, textos insultuosos, vexatórios e de desprezo nalguns casos. É curioso que os candidatos acusados mantém-se serenos e tranquilos. Têm experiência em actos eleitorais e bastante, habilitações literárias acima da licenciatura, porque razão estão sempre a ser atacados e por quem? É certo que os ataques não sendo de estranhos são feitos directamente ou por encomenda ou a favor de outros candidatos.


É preciso que nesta Angola que é de todos, todos se sintam livres para o que for necessário, o que não deve ser tolerado é que sempre público o concurso e tendo requisitos para concorrer um ou dois candidatos sem sintam na condição de ÚNICO (S) PREDESTINADO (S) ao lugar e por conta disto, encomendam ataques fúteis, baratos e falseados contra os demais candidatos, como que a excluí-los, não por critérios objectivos do concurso, mas por se terem intrometido na corrida de um lugar que já estava “RESERVADO” para “O CANDIDATO PERFEITO”. Nada mais revelador de que quem age deste modo é de facto o pior de todos os candidatos e as Instituições sérias não devem ser dirigidas por pessoas que passam o concurso a espalhar ódios, a denegrir concorrentes e a inventar factos. Angola não precisa, em nenhuma das suas instituições pessoas com este tipo de “caracter”.


O que tem estado a acontecer neste concurso é revelador da pobreza espiritual e do deserto de caracter que se tem. A ambição tem limites e o limite é o bom senso. Não se pode ser Júri e concorrente ao mesmo tempo. O que tem estado a acontecer é um recado sério e um aviso à navegação: Quem assim actua deveria ser excluído por falta de idoneidade, sentido democrático, humildade e verticalidade, pois o que tem acontecido é uma forma sub-reptícia de fraude e tráfico de influência endógeno, com invocação d que “todos” estão contras estes e por maioria de razão a favor do outro (s), isto por si só, é motivo suficiente para perceber que aqueles a quem se fala mal são os que de facto merecem lá estar. Pois ataques pessoais e colagens à “pessoas com reputação desgastada” como forma de preparar a exclusão de concorrentes deve ser severamente sancionada. Haja coragem do Júri para tomar esta decisão, evitando que a técnica de “assassinato público dos concorrentes” se constitua numa dominante e eficaz arma nesta Angola do corrigir o que está mal...


A bem das Instituições e da reputação alheia, viva a coragem e a verticalidade e ponha-se fim ao concurso com a indicação do seu vencedor e expurguem-se manobras dilatórias e de diversão, tais como impugnar actos que ainda não foram divulgados!


Viva Angola, Nação única e de muitos povos e abaixo os “pretensos Predestinados aos lugares”!