Luanda - A forma exacerbada como este articulista caracteriza a figura de Tchizé dos Santos, não só constitui uma tentativa de manipulação da opinião pública, como também revela um certo desespero da filha do Ex. Presidente, para branquear a sua imagem.

Fonte: Club-knet

Ferida no seu orgulho pelo castigo de que foi alvo pelo Comitê Central do seu partido, Tchizé dos Santos recorreu a um articulista amador que a encheu de títulos e honrarias falsas numa vã tentativa de defender o seu nome. O tiro saiu pela culatra. Além de escrever mal, o autor do texto recorre a adjetivações exacerbadas


Qualquer articulista que se preze, devia saber que quem tem hoje 40 anos ou um pouco mais, não está em condições de pelejar contra o MPLA. Um Partido que lutou contra o colonialismo e trouxe a independência. Antes da Tchizé dos Santos ter nascido, o MPLA já congregava no seu seio, grandes comandantes, guerrilheiros, intelectuais, camponeses, compondo um dos sistemas mais impenetráveis entre os partidos políticos Africanos. É este mesmo sistema que protegeu e assegurou o mandato do Ex. Presidente.


Portanto, se não se redimir, certamente que a "Deputada" poderá entrar para a galeria dos derrotados e o MPLA vai seguir em frente, tal como diz o ditado popular: os cães ladram, mas a caravana passa.


Engana-se quem pensa que há alguma franja da sociedade que se revê em Tchizé dos Santos. Primeiro porque ela advoga em causa própria e de mais ninguém. Não representa nenhum grupo tribal, profissional, associativo, muito menos uma geração de políticos como o autor do texto quis dar entender. Tchizé não tem história política se não o facto de ter nascido filha de um ex. Presidente. É óbvio que na posição em que o seu pai se encontrava, qualquer um atingiria o estatuto de membro do Comitê Central ou de Deputada. Portanto, dizer que ela representa uma geração de políticos é gozar com a inteligência dos angolanos.


Da observação que vou fazendo, percebo que a maior força do MPLA está exactamente nos jovens. Só por isso é que 134 militantes, maioritariamente jovens serão guindados a membros do Comitê Central. Então, que venha o Congresso e as mudanças que o povo tanto quer no Executivo. Pois, mais do que as lamúrias da Tchizé dos Santos que chora de barriga cheia, o povo quer pão na mesa, saúde e educação de qualidade. E que João Lourenço tenha paz e apoio suficientes para trabalhar e colocar o País nos carris do desenvolvimento. Quem não quiser ajudar, não atrapalhe. Tenho dito!!!

Luanda, 10.06.2019

Elias Cinco Reis