Luanda - Em meio a tantos palavreados carregados de promessas de um país que se assemelha a cidade de deus, os empurrões sobre o que disse, mas não bem assim, a fugaz defesa do fantasma e de quem fica sem argumentos “são as pessoas que sempre promoveram uma campanha anti-governo”, um desnorte que assusta e revela o deslinde dos governantes que desdizem o que afirmam vivamente, mas, afinal onde está o capital para concretizar o pomposo e nobre “Bairro dos Ministérios” de que tanto se fala?

Fonte: Club-k.net

Não se pretende trazer aqui a temática do capital, enquanto dinheiro, e porque sobre este, parece ser um bem que já não quer servir os senhores da oligarquia ensandecida, os programas programados para tirar comissões, facilitar os parentes e amigos, sustentar as vaidades, antes o capital como um grupo de pessoas inteligentes, formadas e altamente organizadas.


Este grupo de pessoas que resultam de uma estratégia de governação, de uma visão de país para o futuro são cientistas, educadores, engenheiros, químicos, inventores, especialistas de transportes, médicos com diferentes especialidades, agrónomos, advogados, psicólogos, filósofos, e outros saberes, mas com elevados conhecimentos de especialização em todas as áreas da indústria e dos negócios.


Um aparte, ledo engano pensar que pessoas altamente competentes e especializadas poderão sair dos famigerados Institutos Superiores espalhados por tudo que é canto do país, sem mestres, professores doutores e investigadores com crédito comprovado, é preciso trazê-los para as nossas escolas e adoptar os novos instrumentos de gestão.


Assim, estes, sem egoísmos e atrelar-se aos parcos recursos para benefício dos seus familiares, poderão experimentar e mostrar caminhos para os novos sectores de empreendimento, fomentar a abertura de estruturas comerciais e sociais nas diferentes localidades do país, apoiar as escolas e universidades, centros hospitalares, criar serviços sociais e empoderar as famílias que passarão a pagar impostos para as despesas das instituições governamentais.


Aí, já não vai estarrecer o cidadão ouvir que a sua contribuição vai atender a prioridade da comodidade e condições de trabalho do governante, porque já não lhe vai faltar o mínimo para sobreviver, já não teremos prioridades sociais, aí sim, a declaração do Ministro da Construção e Obras Públicas será verdade, serão os angolanos a construir e vai sim gerar empregos e tudo mais que se diz por aí.