Caxito - A ministra do Urbanismo, Ordenamento do Território e Habitação, Ana Paula de Carvalho, afirmou hoje, sexta-feira, no município do Ambriz, província do Bengo, que a redução dos preços de habitações nas centralidades do país vai contemplar apenas as casas de renda resolúvel comercializadas com preços altos.

Fonte: Angop

Em declarações à imprensa, no final de uma visita efectuada à província do Bengo, a governante disse que o processo redução dos preços de habitações nas centralidades ainda está em estudo com o Ministério das Finanças e inclui a dilatação dos prazos para a liquidação dos imóveis.

 

Realçou que a sua deslocação àprovíncia do Bengo visou essencialmente constatar as infra-estruturas ligadas ao sector para programar e proceder à entrega parcial das casas que não foram entregues naquela altura por falta de condições definitivas.

 

Revelou que o Ministério vai disponibilizar alguns apartamentos para instalação de um posto de saúde, bem como de um posto policial para acomodar os efectivos e garantir a ordem, segurança e tranquilidade pública da localidade.

 

Os outros espaços serão analisados posteriormente para garantir o funcionamento de outros serviços em falta que se precisa na Centralidade do Capari, tendo sublinhado que os trabalhos provisórios serão feitos ainda este ano pela administração municipal do Dande, em parceria com o governo provincial.

 

Realçou que a vandalização de certos apartamentos no Capari será reduzida com a entrega o mais rápido possível das habitações de acordo com as solicitações que são feitas ao governo provincial e pela administração municipal.

 

Disse que as dificuldades económicas e financeiras que o país vive estão a condicionar a construção da nova centralidade do Bengo, na localidade das Mabubas, cujo lançamento da primeira pedra aconteceu há mais de dois anos.

 

No Ambriz, Ana Paula de Carvalho tomou conhecimento do subprograma dos 200 fogos, na qual o município foi contemplado com 150 casas, das quais 100 construídas na sede municipal, com o mesmo nome (Ambriz), destas 83 estão habitadas com contratos, debatendo-se com a falta de alguns serviços com destaque para água canalizada, energia eléctrica e rede de esgotos.