Luanda – Quando o músico irlandês Bob Geldof, aos 6 de Maio de 2008, daquela manha num hotel de Lisboa, afirmou que “Angola é um país gerido por criminoso”, - palavras que levaram o embaixador de Angola na altura abandonar a sala de conferencia - estávamos apenas a dois anos de 2011, o ano em que dois ministros de Estado, e um presidente do Tribunal Constitucional Rui Ferreira, preparavam na calada da noite o plano de assalto ao maior grupo empresarial de Angola, a Arosfran, que abastecia o país com bens alimentar, sem os angolanos saberem as reais ligações deste grupo.

Fonte: Club-k.net


Também estávamos a três anos que nesta sequencia o advogado dos escritórios RTG (detido por Rui, Teodoro e Guilhermina), que nas vestes de Presidente do Tribunal Constitucional alegou ter cumprido uma missão do seu Estado, ao participar na negociata em que passou algumas empresas deste grupo empresarial para titularidade da sua família.


Ao aceitar, por consciência própria, a fazer o papel de advogado/mediador, o Juiz acabou se envolvendo no esquipa financiamento em favor do movimento xiita do Hezbollah que apoia o terrorismo internacional. A Arosfran repatriava fundos para este movimento. Ao se apoderar dos negócios da Arosfran, o advogado Rui Ferreira acaba por ficar na rota de um dos crimes mais hediondo que o mundo condena: O terrorismo internacional.


O discurso de Bob Geldof sobre Angola é contextualmente actual porque hoje há provas bastantes sobre a participação de um soldo grupo angolano que delapidaram o país. Mesmo com apelos e leis facilitadoras para o repatriamento de capitais roubados, muitos destes camaradas não tem aderido ao apelo das autoridades.


Pelo que se vai lendo, o advogado e Presidente do Supremo Tribunal, Rui Ferreira acaba de não ter idoneidade suficiente para esta posição, porque um criminoso nunca julgará a um outro igual, uma vez que os métodos de atuação são os mesmos.


Para que, o advogado Rui Ferreira, tenciona abalar as bases da democracia em Angola?


Para que abalar o investimento estrangeiro que o país carentemente necessita? Para que abalar a privatização das empresas públicas que dariam emprego a um universo de cidadãos angolanos , desprovidos de educação, instrução e saúde ?


Para que abalar as balizas das reformas da justiça por estares a formar uma teia de juízes corruptos iguais a si, e únicos aceites para os concursos dos tribunais de comarcas e relação.


Bob Geldof esta certo nas suas afirmações, com as suas palavras soube defender os interesses dos angolanos no quadro da diplomacia multilateral. Por isso mesmo , anunciou-se uma Manifestação geral para auto demissão de Rui Ferreira. Os juízes anticorrupção deveriam antecipar se, uma vez que o povo sente o seu clamou “por uma justiça seria e imparcial.”

 

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R.