Luanda - Prepotência, intimidações , má gestão e desvios da quota financeira mensal, são algumas das acusações que um grupo de funcionários do Hospital Materno Infantil Mãe Jacinta Paulino, no município de Viana, em Luanda, fazem pender contra a sua directora, Rosalina Miranda.

* Carlos André
Fonte: Club-k.net

Os queixosos avançaram que a directora do referido estabelecimento de saúde, prefere ver os medicamentos a caducar doque disponibilizar a população que acorrem a unidade sanitária, que muitos recorrem ao mercado informal, pelo facto dos médicos pedirem sempre para os utentes comprarem os medicamentos por falta no hospital.


Falta de quase tudo no hospital, no entender das parteiras ouvidas, desde luvas a medicamentos pelo facto do stock estar concentrado no gabinete da directora.

 

Segundo a nossa fonte o hospital Materno Infantil dificilmente falta medicamentos, por má gestão da directora os pacientes são obrigados a comprar fora a medicação prescrita pelos médicos.


A nossa fonte revelou que Rosalina Miranda esteve recentemente fora de Angola em gozo de férias, fechou avultadas toneladas de medicamentos anti palúdico, malária e de doenças diarreicas no seu gabinete, tão logo regressou constatou que os mesmos tinham caducados e orientou imediatamente no dia 30 de Agosto aos técnicos a procederem a retirada para se queimar fora das instalações, para que ninguém se apercebesse obrigando a recorrer há uma carrinha que ao transportar os medicamentos expirados, terá sido abortada por um grupo de agentes Polícia Nacional que se encontravam destacados na zona do Luanda Sul.

 

Contactado um agente da polícia, que pediu o anonimato confirmou o sucedido, tendo dito que procederam a detenção do motorista e da viatura, por terem encontrados órgãos de seres humanos com realce para secundinas e avultadas toneladas de medicamentos camuflados em sacos plásticos pretos.

 

O agente referiu que a viatura e o motorista encontram-se detidos no comando municipal da polícia nacional em Viana.

 

Uma médica da referida unidade sanitária revelou que a directora do hospital já é reincidente nesta prática e acusa que ela tem vendido as secundinas a um grupo de chineses para fazer medicamentos.