Luanda - O Governo angolano sob liderança do presidente João Lourenço, levantou um conjunto de incertezas na intenção da criação de um memorial e a comissão de reconciliação nacional. A ideia é de extrema importância, para a construção da chama de espíritos intolerantes.

Fonte: Club-k.net

Angola precisa fazer instaurar processos lisos, e que compreendam profundamente as reais raízes dos nossos problemas. Angola não é só Luanda, Francisco Queiroz e João Melo precisam de andar e sentir a realidade do país, no tocante a convivência entre angolanos. Nossos problemas sociais entenda-se, criaram e continuam a criar profundas dificuldades no desenvolvimento da vida humana entre angolanos. E o Estado, tem e deve pagar. O Estado deve gastar por isso, porque culpados somos todos.


A reconciliação nacional é um processo, e estamos em crer que, é a dignidade da pessoa humana que estará a ser devolvida ao angolano, e é suposto que se respeitem as suas liberdades.


O anuncio da construção do memorial e criação de uma comissão no passado dia 27 de Agosto de 2019, para perdoar as vítimas dos conflitos armados que terá durado um longo período. Deve ser, profundamente, estudada, afim de ganhar credibilidade no interesse de todos angolanos. Desconfia-se que podem suceder outros gastos sistemáticos do erário público e não atingir-se o alma da intenção, porque no fim de tudo, não há prestação de contas.


É preciso que se considerem as igrejas, a sociedade civil organizada, os partidos políticos.


É de realçar que, ainda temos uma sociedade angolana profunda e, altamente, politizada. A começar da base até a conceituados intelectuais da nossa praça. É tudo por conta dos longos e in(felizes) anos de guerra fraterna. É visível. O país ficou dividido em dois lados: o lado do MPLA e o lado da UNITA. O país esta assim e só faltava o terceiro lado o da FNLA, este que terá fraquejado imenso no silêncio. As consequências desta cultura, continuam ardentes e a enfermar grandemente a convivência social entre (militantes) angolanos. Estamos sim, preocupados com Angola.

Na criação da comissão pelo Executivo, precisamos de alimentar, primeiramente, que os conflitos continuam latentes na (Angola rural) Angola dos arredores.


Os abraços da Assembleia Nacional, não passam de mera falsidade. No interior do país, o sentimento que se carregado é de intranquilidade total, ou seja de lados. E estaremos a pôr de parte outras franjas sócias, as que fazem o bom trabalho e conhecem a realidade da terra e dos povos da Angola profunda.


Que haja inclusão e o princípio da igualdade deve ser tido em conta, e proibir os excessos no seio das comunidades.


Para quem, permanentemente, acompanha as malhas e o sofrimento das populações locais: nas nossas comunidades, nos nossos quimbos, nas aldeias, nas nossas comunas e nos nossos municípios, existem sérios problemas políticos, acompanhados da cultura do envenenamento. As populações morrem. E morrem porque também, não se entendem, tudo ainda por razões políticas que arrasaram e arrastaram o país, até chegarmos a este estado de coisas.


Os ministros Francisco Queiroz dos Direitos Humanos e João Melo da Comunicação Social, têm que andar mais e dormir nas aldeias para sentirem o país. Andar Angola não é apenas chegar numa capital provincial ou sede municipal. Não! É ter o contacto com as populações.


Não é só por Luanda ou sedes provinciais. As comunidades distanciadas dos grandes centros urbanos, estamos a falar do interior do país, ainda não estão reconciliadas. E esta comissão vai ter muito que trabalhar. É um processo. É só mais uma página da nossa história sim. Os Laxus, vão ter que se desdobrar de Luanda para o interior. Não queremos passar por cima da crosta criada ao longo destes anos todos. Estamos atentos.