Luanda - Fugiu de Angola o cidadão libanês, Ahmed Kushmar que foi processado pelo pelo crime de burla e falsificação de documento para a tomada de titularidade de Fabrica de Plástico (RIUSOL) passando-a para Maximus LDA pertencente ao co-arguido Miguel Francisco Mateus.


Fonte: Club-k.net

A fuga teve como base as varias denúncias que a Riusol tem feito junto dos serviços de emigração e estrangeiro (SME). Os factos que estiverem na base da denúncia, consistem nos seguintes factos e fundamentos:

O falso investidor (Ahmed Kushmar) obteve em Janeiro do ano corrente ou seja 2019 um cartão de residente, sem cumprir os requisitos exigidos pela lei angolana para que o mesmo fosse emitido.


A Riusol denunciou ao SME sobre as muitas violações à lei que o mesmo cidadão cometeu, violações tais como:

O Sr Ahmed Kushmar tinha atividade laboral na fábrica da Riusol mas tinha também um contrato de trabalho com a empresa Máximos , do seu comparsa o co-arguido Sr Miguel Francisco Mateus, o que já constitui uma grande violação à lei , mais não ficou por aqui. O mais grave ainda, é o que esteve na base da emissão do seu cartão de residente ou seja dele e do seu irmão Sameh Kushmar. A  lei angolana exige, para a emissão de um cartão de residente, que a pessoa fique  um período no país de forma interrupta durante 7 anos, e de pelo menos 4 anos sediado numa única empresa. Os    cidadãos  libanês não reuniram requisitos, o que levou com que o SME   a notifica-los para então poderem esclarecer como obtiveram  o referido cartão.  Eles corriam o risco de serem expulsos  dado ao nível de  irregularidades cometidas.

 

O seu advogado Dr João André Pedro,  arquitetou um  brilhante plano de fuga, uma vez que  Ahmed Kushmar  encontrava-se impedido de sair do país, porque tinha uma interdição posta pela PGR por conta do crime que responde por falsificação de documentos e tentativa de usurpação de imóvel. Os mesmos alegaram uma grave doença e suplicaram para que fossem levantadas as interdições para que  Ahmed Kushmar volta-se ao seu país de origem (Líbano) para poder se tratar, quando na verdade sabia que havia um risco enorme de ser expulso e nunca mais voltar a entrar em Angola.


Importa aqui salientar o esforço que o executivo tem feito, no sentido de mudar o figurino do país a todos os níveis, para que o país de facto melhore. Este país precisa de investimento de cidadãos estrangeiros, mas que sejam pessoas de bem. Estejamos atentos caros compatriotas, o país não precisa de supostos investidores que na verdade não são, que usam a cor da pele, para tirar vantagem sobre aqueles que soa de cacto donos deste país e que sempre deram litro por ele, investidores que nem nunca tiveram uma conta bancária, como é possível ?

Reflitamos irmãos!