Luanda - Certamente que a questão fulcral consta em pagar o mal cometido pelos seus próximos no passado, quando se fala reconciliação nacional em Angola, parece uma encenação, um verdadeiro filme de desenhos animados, porque as palavras, estão muito longe da acção. O contingente negro das acções do Excelentíssimo Sr.º General João Lourenço, parece traduzir uma tendência à devolver com a mesma mão, todos os males que lhe foram realizados à si no passado e à Garcia Miala.

Fonte: Club-k.net

A indiferença pela reconciliação no âmago do MPLA, no consulado do General João Lourenço é proverbial. A falta de perdão soma – se à vingança, tal é o teatro jurídico montado pelos Donos Disso Tudo, cujo âmbito visa colocar atrás das grades o General Zé Maria.

 

Na verdade, o General Zé Maria não realizou mal algum contra o Estado, porém, é citado de ter estado envolvido no conluio que colocou atrás das grades Garcia Miala, no passado. Desde logo, uma forma de pagar as contas é colocá – lo também na prisão. Não existe nenhum cenário de natureza jurídica relevante por aqui, que saiba impor uma prisão ao réu. Aliás, o réu, na condição de uma vítima de um processo de vingança, foi despido de todos os direitos até do direito de se defender. Pois que, este teatro já foi ensaiado, já foi completamente montado em laboratório, e, o julgamento não passa de uma encenação experimentada ao vivo. O princípio da presunção de inocência, um princípio jurídico de ordem constitucional, aplicado ao direito penal, que estabelece o estado de inocência como regra em relação ao acusado da prática de infracção penal, aqui não é encontrado, nem sequer tem algum espaço para pousar, aqui mandam as regras da vingança, voltamos todos a idade da pedra, quando Moisés impunha a lei de que, quem cometeu um mal, tinha de ser pago com o mesmo mal. Tudo já está completamente montado, cabe agora materializar a verdade, não existe crime algum que teria condenado o General Zé Maria à uma condição de infractor, num Estado democrático e de direito, Zé Maria sairia livre das acusações que lhe são aplicadas, porque tudo está a ser fabricado pela cúpula que lhe quer ver preso. Na verdade António José Maria, o também ex – Chefe dos Serviços de Inteligência Militar, no reinado do Excelentíssimo Senhor Eng. JES havia comprado alguns documentos, de carácter secretos (mas na verdade nunca foram secretos, o General foi aldrabado pelo suposto ex – agente de Inteligência das SADF), cuja natureza faz menção a uma informação que já circulava nas redes sociais, e a filha do então ex – Chefe dos Serviços Secretos Militares, terá descoberto os documentos numa das redes sociais, na posse de um perfil dum indivíduo que pertencia ao “Batalhão Búfalo”, cuja nacionalidade era luso – moçambicana, de origem sul - africana, chamado Manuel Vicente da Cruz Gaspar. Desde logo, a filha do General Zé Maria informou ao Pai sobre a magnitude dos documentos que circulavam nas redes sociais. Foi assim que, desde então, o Excelentíssimo Senhor General entrou em conexão com o senhor Manuel Vicente da Cruz Gaspar, ex – agente de Inteligência do Batalhão Búfalo das SADF, desde logo, o mesmo dizia que para fazê – lo chegar os documentos completos no concernente a “Batalha do Cuito Cuanavale” era necessário ser pago, uma vez que colocava em risco a sua vida, em virtude de tais documentos serem de carácter secreto.


No entanto, a venda dos documentos ficou marcada num clima sigiloso entre o General António José Maria, o ex – militar do Batalhão Búfalo e o ex – Presidente Eng. JES, o dinheiro à ser dado para a aquisição de tais documentos não saíram dos cofres do Estado, na verdade, o Excelentíssimo Senhor Presidente Eng. JES retirou – los dos seus bolsos para acudir tal situação. Feita a compra, esses documentos não permaneciam na posse do Estado angolano, uma vez que os documentos não eram do Estado angolano, mas sim, permaneciam na posse do General António José Maria, desde logo, quando Zé Maria foi demitido do cargo pelo novo Presidente da República Excelentíssimo Sr.º General João Lourenço, levou os documentos consigo, uma vez que tais documentos eram do ex – Presidente da República, e, comprados com o dinheiro do Excelentíssimo Sr. Eng. JES. Todavia, esses documentos não são secretos, o senhor Vicente, o vendedor fez – se de espertalhão, os documentos estão expostos no museu das Forças Armadas em Pretória, na África do Sul, e, qualquer um que lá quiser chegar verá os documentos, foram através destes documentos que se conseguiu também construir o memorial da “Batalha do Cuito Cuanavale” inaugurado pelo Excelentíssimo Senhor ex – Presidente Eng. JES, não se sabe, porque razão se põe fogo na panela de feijão para deixá – la ferver acima dos cem graus, porque na verdade, não se tratam de documentos secretos, nem sequer do Estado, são documentos comprados pelo ex – Presidente da República com o seu próprio dinheiro, e ainda mais, tais documentos já circulavam nas redes sociais divulgados por Vicente, que fazia – se de esperto, dizendo que eram secretos, mas na verdade não passam de documentos públicos encontrados expostos no museu das Forças Armadas em Pretoria. Desde logo, é redundância demasiada, e falta de humanismo colossal julgar o General José Maria, por ter levado documentos que não pertencem ao Estado angolano, e, que foi a sua filha que os identificou, por fim, não foi o Estado angolano o proprietário do dinheiro da compra dos documentos, mas sim o Excelentíssimo Sr. Eng. JES.

 

As acusações segundo as quais o dinheiro para a compra dos documentos foi retirado dos cofres do Estado, são falsas, são um verdadeiro conluio experimentado em laboratório, e agora, chegou a hora de aplicá – lo, o dinheiro para a compra destes documentos foram dados pelo Eng. JES, nunca saíram dos cofres do Estado, desde logo, com intenção de vingarem – se do passado, mentem dizendo que tal dinheiro derivou dos cofres do Estado angolano.

 

Concluímos que, trata – se de um conluio, ou seja, de uma vingança, aplicação da lei mosáica: “olhos por olhos, e dentes por dentes,” Garcia Miala foi preso na época do consulado dirigido pelo Eng. Eduardo dos Santos, a sua prisão eram evidenciada por acusações dos seus próximos, onde o General José Maria era um dos integrantes, desde logo, Miala paga com a mesma mão que lhe foi dada a chapada, no passado, é o verdadeiro: “Olho por olho e dente por dentes.” Quanto ao teor dos documentos comprados pelo General José Maria, trata-se de documentos e mapas sobre a batalha do Cuito Cuanavale, que na África do Sul já se encontram em Museu para o acesso do publico: “o chico esperto, Vicente fez-se valer e disse que correu risco e que para entregar aquela documentação precisava de dinheiro orçado em dólares.

 

Bem – haja!