Luanda - O líder do grupo parlamentar da UNITA, Adalberto da Costa Júnior, é único dos seis candidatos à presidência do partido que já recolheu as assinaturas em todas as províncias do País, informou hoje ao NJOnLine uma fonte da comissão organizadora do congresso, que lembrou que o prazo de apresentação das candidaturas termina daqui a cinco dias.


Fonte: NJ

Até á data, há seis membros que já manifestaram a intenção de se candidatar à liderança da UNITA: Adalberto da Costa Júnior, José Pedro Katchiungo, Abílio Kamalata "Numa", Lukamba Paulo "Gato", Liberty Chiaka e Alcides Sakala.



Na terça-feira, o secretário provincial do "Galo Negro" na província do Huambo, Liberty Chiaka, iniciou a recolha de assinaturas, no município de Viana, província de Luanda, para concorrer à presidência do partido, no âmbito do XIII Congresso Ordinário, que terá lugar de 13 a 15 de Dezembro na capital do País.


A recolha das assinaturas visa cumprir os estatutos da organização, que exige o comprovativo do apoio de mil militantes no pleno gozo dos seus direitos, dos quais pelo menos 50 militantes residentes em cada uma das 18 províncias do País.


A direcção da UNITA decidiu prorrogar o prazo para a apresentação ao cargo de presidente do partido por questões relacionadas com "aspectos técnicos e logísticos".

Até ao momento, o actual presidente da UNITA, Isaías Samakuva, que dirige o partido desde 2003, ainda não anunciou a 100% se vai ou não recandidatar-se.


Recorde-se que Isaías samakuva foi eleito presidente do partido em 2003, na sequência da morte em combate, no ano anterior, do líder fundador do partido, Jonas Savimbi, o que levou ao fim da guerra civil de quase 30 anos em Angola.



Desde 2003 na presidência da UNITA, o actual líder, Isaías Samakuva, já derrotou nos últimos congressos, os candidatos Lukamba Gato, Abel Chivukuvuku, Dinho Chingunji e Abílio Kamalata "Numa".

Samakuva ainda não garantiu em absoluto que não vai tentar a reeleição para um novo mandato, podendo ainda concorrer porque os estatutos do partido não impõem limites de mandatos para o seu líder.