Lubango - Ontem como se de hoje se tratasse, o sentimento de governação desfraldava mais para o enriquecimento como: carros de luxo, casa da primeira geração, filhos nos colégios mais caros, viagens exorbitantes, favoritismos para qualquer solicitação, em benefício próprio ou dos seus próximos (esposa, namorada, filhos, cunhados, irmãos, primos, amigos, entre outros). O saber fazer, saber ser, saber estar e saber conviver com os outros, que idealmente, está no ápice do profissionalismo para cargos de responsabilidade, não era tido nem achado de forma cônscia, passo expressão.

Fonte: Club-k.net

Dizia recentemente o titular do poder executivo, em alusão ao empossamento dos novos dirigentes para vários cargos Ministeriais e de Governação “Espero dos empossados encontrar a devida correspondência, no sentido de alcançarmos esse objectivo, de tornar os departamentos ministeriais que vão dirigir mais eficientes do que foram até agora”, Fim de citação.

 

Continuando, apelou aos novos governantes a procurarem as soluções que se impõem, passo a citar: “Sem aguardar pelas famosas ordens superiores”, salvo se as situações ultrapassarem as respectivas competências. Ademais, “Queremos obra feita”, acrescentou o Presidente, salientando que se fez muitos discursos. Fim de citação.

 

Ainda na mesma senda, acrescentou: “Precisamos de fazer coisas em concreto. Conto convosco para este desiderato e acredito que vamos conseguir”, concluiu João Lourenço. Fim de citação.

 

Na actual governação, o sentimento de enriquecimento e benefícios pessoais em beneplácito aos mais próximos, transformaram-se rapidamente para: trabalho, responsabilidade, honestidade, productividade, disciplina, iniciativa, criatividade, proactividade, competência, dedicação e principalmente as palavras ignoradas no passado a saber: “O saber fazer, saber ser, saber estar e saber conviver com os outros” tornaram-se as palavras de ordem para o sucesso profissional e permanência no cargo num período razoável a luz dos regulamentos e leis.

 

Outrossim, o jogo de cadeiras para os actuais dirigentes, é baseado nas competências chaves como: Grau académico, experiência e boa reputação, intervenções profissionais e académicas (na mídia, artigos de opinião e científico, palestras, livros publicados e boas referências profissionais). O que em bom tom não se diga que o nepotismo findou, mas aliada a competência comprovada a luz das exigências atrás elencada.

 

São N os exemplos que a nossa actual sociedade demostra em relação aos cargos de responsabilidade, nomeados e indicados baseado nas condições referenciadas. Passo a citar alguns que me vem em mente, para exemplificar e ter-se como referência de sucesso baseado em sacrifício, dedicação, entrega e responsabilidade: Luís Fernandes, Ismael Mateus, Carlos Teixeira, Carlos Burity, Filipe Zau, Etiandro Simões, Vera Daves, Gildo Matias, Luís da Fonseca Manuel Nunes entre outros.

Para findar, deixo a seguinte recomendação:

ü Mais capacitação orientado ao desenvolvimento profissional;

ü Mais humildade, atenção, respeito, consideração, reconhecimento aos colaboradores;

ü Maior foco nos objectivos, metas, resultados e satisfação de terceiros;

ü Domínio da constituição, das leis e demais normativos;

ü Melhor comunicação Instituicional a todos os níveis.

 

Samuel Paulino Pedro

Membro da Associação Angola de Gestão de Pessoas

Bacharel em Gestão de Recursos Humanos

Palestrante

Comentarista da Rádio 2000, Rádio Nacional Huíla e Rádio +Huíla