Luanda - Há mais de três décadas, desde que a UNITA surgiu no Moxico em 1966. A UNITA continua atolada nos entulhos da velha guarda, caracterizada por segregação racial, tribalismo profundo e regionalismo da idade da pedra. Ressuscita aqui e acolá, os demónios sagrados de Jonas Savimbi, e, possui os olhos completamente desprovidos de sinal de visão, sem nenhuma faculdade racional para analisar e identificar um líder de facto, que seja capaz de o fazer Governo em Angola. Samakuva, o líder oportunista que quer eternizar sua alma no Galo Negro, um corrupto de gema, com a índole completamente conspurcada de corrupção como dizia Mankuta Kongo, não para de agitar as águas turvas e mover a sua máquina corrupta para fazer do seu substituto Alcides Sakala num futuro líder do Galo Negro.

Fonte: Club-k.net

Samakuva acorre aos filhos do velho Savimbi com tostões para os corromper, todavia, assim corrompendo - os, mais aceitação terá entre os delegados que irão ao Congresso da UNITA. Além de mais, os delegados serão corrompidos por Samakuva com tostões para que votem a Alcide Sakala (o escolhido de Isaías Samakuva), um homem que desde o ponto de vista político, não reflecte em nada os anseios do povo angolano e a vontade dos angolanos, no contexto lato, e não levará a UNITA a lugar algum. Em geral, de Cabinda ao Cunene, os angolanos apartidários, querem Adalberto da Costa Júnior como Presidente da UNITA para que venha fortificar a oposição angolana. Sakala, está na linha da esquerda, longe de criar consenso no seio dos angolanos e muito longe de chamar em sua volta admiração popular no mundo angolano. Se a UNITA teimar em apontar Sakalo como substituto de Samakuva deverá estar ciente em assumir – se eternamente uma UNITA líder da oposição em Angola, cujo sonho de ser um dia Governo nem se quer nos deuses estará presente. E jamais se tornará Governo, seguirá o exemplo da Renamo em Moçambique, uma UNITA opositora da eternidade e jamais poderá ser Governo. Se escolher Adalberto da Costa Júnior, Raul Danda ou Numa, a UNITA tornar – se á Governo dentro de pouco tempo.

Adalberto da Costa Júnior é bastante querido entre os angolanos, tornado num dos políticos mais ávidos em convencer e influenciar a juventude angolana, com muitos admiradores em sua volta, e com mais seguidores na actualidade. Costa Júnior na actualidade reúne condições para fazer da UNITA um Partido bastante querido e atractivo no meio angolano. Desde logo, a sua chegada ao cadeirão mais alto da UNITA poderá transformar a UNITA num estado de Governo o mais rápido possível, por ser um homem carismático, com capacidades ávidas para atrair ao seu redor diversas pessoas. Nada mudou na UNITA, desde 1966, salvo a mentalidade dos dirigentes que passaram de racistas à muito racistas. A UNITA continua a mesma, de pedra e cal, inamovível e sem ferrugem: “caracterizada por racistas, tribalistas, regionalistas e xenofobistas.”

Tudo se agravou na UNITA com a entrada de Samakuva como líder, o homem faz da UNITA uma organização excessivamente tribal e racista, agora, foi mais longe mobilizou os filhos de Savimbi, os terá corrompido como é de hábito, com tostões para difamarem a pessoa de Adalberto da Costa Júnior.

Kanganjo Savimbi na pessoa de um homem excessivamente racista, tribalista, regionalista terá ressuscitado os demónios de seu Pai e acusado Adalberto da Costa Júnior de híbrido e sem faculdades para dirigir o Partido dos Maninhos, uma vez que os híbridos para os quais não têm algum direito de direcção, querendo auto – intitular - se de ser a UNITA um Partido super – racista sem faculdades para chamar os dotados de cor à composição do seu magote. Com as vozes desse racista denominado Kanganjo Savimbi a UNITA parece estar a estruturar – se com uma política completamente retardada, da idade da pedra, uma política acéfala e sem nexo, cujo teor arrepia qualquer angolano, na actualidade. Com a política do racismo e tribalismo a UNITA passa cada vez mais a depender da vontade pessoal e ilimitada de Isaías Samakuva, um cadáver em estado de putrefacção desde o ponto de vista político, mas, parece que Samakuva quer ressuscitar a sua ideologia e colocar a sua alma não viva desde o ponto de vista político em Sakala para que o qual perpetue toda desordem Samakuvista do passado, fazendo da UNITA igual à Renamo: “eternamente Partido da oposição em Angola.”

Quando a razão não funciona o corpo paga, Partidos que não fazem da razão um bem útil para o seu futuro, morrem com o curso dos factos por fazerem das emoções princípios basilares para o seu destino, as emoções apontam ao trilho do abismo, a razão aponta ao trilho do sucesso. Numa visão racional, para que a UNITA se transforme em Governo só terá três opções como Presidentes da UNITA: 1. Adalberto;

2. Raul Danda;

3. General Numa.

 

Aos demais não se encontram quaisquer qualidade para fazer da UNITA um Governo no futuro. Sakala está muito longe de tornar a UNITA num projecto de sociedade e fazê – la vencer as eleições futuras de Angola.

Nesta estrutura de poder de condição imperial edificado por Samakuva, como diria o filósofo Italiano Giorgio Agamben, a experiência de democracia na UNITA não existe, a não ser como clichê de propaganda. O filho mais velho de Savimbi ao manipular os delegados da UNITA a não votarem em Adalberto da Costa Júnior, e, chamá – lo de ser híbrido, prova em carne viva como a democracia nunca existiu no seio da UNITA, e, que esse Partido nasceu e cresceu no manto do socialismo autocrático, aliás, a UNITA, nunca foi democrática, foi sempre um projecto de socialismo autoritário e militar.

 

A UNITA não chegará à Governo se escolher Sakala ou Cachiungo, nem sequer um milagre o fará chegar. A UNITA só se constituirá Governo caso eleja dos três um: a) Adalberto da Costa Júnior, b) Raul Danda, C) General Numa. Líderes fortes transformar organizações fracas em fortes, líderes fracos transformam organizações fortes em fracas.

 

Os demais candidatos da UNITA são peixinhos que serão engolidos por tubarões que nadam num oceano chamado política angolana, serão manipulados à tempo e hora como se manipulam as armas, etc e jamais atingirão o poder: "transformando a UNITA numa eterna oposição em Angola.

 

Raul Danda se fosse eleito Presidente da UNITA transformaria a UNITA num Governo, pelo facto de ser do norte, e sepultaria a má fama tribal que a UNITA carrega nos seus ombros, seria um ponto de consenso para o País: Norte X Sul. Adalberto da Costa Júnior se fosse eleito Presidente da UNITA, seria eleito Presidente de Angola pelos angolanos, por possuir bastante faculdades carismáticas, com bastantes admiradores e seguidores dispersos nos quatros cantos do País. General Numa estaria próximo do poder, porém, não chegaria ali tão cedo, os demais Sakala e Cachiungo tão trôpegos e broncos jamais atingirão o poder em Angola.

Na UNITA, com efeito, debate – se uma condição caótica e irracional, tendo por pano de fundo um estado de decepções cíclicas. Não pode ser a cor de pele, nem a origem que deve estar na base da eleição de um Presidente. Angola hoje conta com cerca de 28 milhões de habitantes, dos quais mais de 60% têm menos de 22 anos de idade, e, perto de 35% têm menos de 30 anos de idade, segundo o último censo elaborado em 2014. Implicando dizer que Angola é constituída por uma sociedade excessivamente jovem. Logo, mais de 80% do eleitorado angolano não é constituído por velhos da velha guarda fadados na ruína do racismo, do regionalismo e do tribalismo, mas por jovens alérgicos em racismo, tribalismo e regionalismo. Os jovens anseiam por um Partido que una Angola de Cabinda ao Cunene, e, não por um Partido que os separe.

 

Os jovens não são adeptos de princípios acéfalos e sem nexos que fazem da cor da pele, da região e da tribo o líder de uma organização, e não da razão. Os jovens são adeptos da unidade nacional, onde os angolanos são vistos como um projecto de vida, e, as políticas são coberturas totais e nacionais, que não escolhem região ou tribo para satisfazer os interesses do povo, porém, que resolvam os problemas de todos os angolanos independentemente da cor de pele, da tribo ou da região. E não projectos de tribalistas que separa e salva apenas alguns. O povo espera por um projecto de sociedade que una Angola de Cabinda ao Cunene, e do mar ao leste.

 

Se a UNITA quiser ser oposição para sempre que seja irracional e persista nos projectos desprovidos de nexo caracterizados por separatismo, divisionismo, regionalismo, racismo, tribalismo e segregação regional impostos por Samakuva cujo Sakala será seu sucessor em tal projecto.

Ou a UNITA seja racional e escolha alguém para torná – la num projecto angolano, ou a UNITA seja emotiva e faça da vontade de Samakuva se perpetuar em frente dos destinos da UNITA ao escolher Alcides Sakala para o substituir, resumindo e concluindo: “é mais óbvio que Isaías Samakuva continua que Sakala, porque Sakala não tem traquejo político para atrair multidões em sua volta.”

Haja luzes sobre as trevas!